VIE 27 DE DICIEMBRE DE 2024 - 16:27hs.
André Feldman, presidente

"O objetivo da BIG Brazil é operar apostas esportivas no Rio de Janeiro agora e cassinos no futuro"

Após ter feito o pedido de credenciamento junto à Loterj para operar com apostas esportivas sob a marca Caesars Sportsbook, o presidente da BIG Brazil International Gaming, André Feldman, concedeu ao GMB uma entrevista exclusiva falando sobre o investimento. Segundo o empresário, a escolha do Rio de Janeiro para começar a trabalhar foi porque “a operação estadual fluminense e em outros estados está sendo mais ágil que no âmbito federal”.

No último dia 14, o empresário paulista André Feldman se reuniu com o presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro, Hazenclever Lopes Cançado, para solicitar o credenciamento e assim entrar com a marca Caesars Sportsbook, que já opera no Brasil através dos torneios WSOP.

Os próximos passos seriam aguardar a concessão das bets nos estados de São Paulo e Distrito Federal, além da exploração de cassinos físicos, uma vez legalizados, para assim aumentar sua presença no país.

Games Magazine Brasil - Quais são os principais planos do grupo BIG Brazil International Gaming em relação ao mercado de apostas esportivas no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro? Por que escolheram este estado?
André Feldman
- A BIG Brazil é a empresa licenciada do Caesars para o Brasil desde 2015. Realizamos o WSOP, a primeira marca a operar no país. No ano passado tivemos a permissão do Caesars para buscar o mercado de apostas esportivas e, este ano, dos jogos online no Brasil. Nós vamos seguir todos os padrões de qualidade, ética e métricas da rede internacional Caesars sendo o mais estritos possível. Os fornecedores de tecnologia são Aspire Global e NeoGames, que já estão com o Caesars nos EUA.
A NeoGames, é listada na Nasdaq e por isso oferece uma garantia extra para que confiemos no que será apresentado ao consumidor final.

Nós optamos pela operação estadual no Rio e nos outros estados simplesmente porque estes estão sendo mais ágeis do que a União, saindo com a regulamentação primeiro. Até o ano passado, acreditávamos que teríamos a licença federal antes das estaduais, e como não foi assim, precisamos começar a trabalhar e trazer nosso produto ao mercado brasileiro. Por isso o lugar que se apresenta como viável passa a ser prioridade. 

Quais são os próximos passos após a visita à Loterj e o interesse demonstrado em operar no Rio de Janeiro? 
Nosso projeto começou em 2015, com a marca Caesars no Brasil, no poker. Agora está indo para uma segunda fase que são os jogos online (apostas esportivas). Os próximos passos visam finalmente a abertura de cassinos físicos numa terceira fase. Os resorts integrados: este é o objetivo final do projeto que um dia esperamos que se realize.

A BIG Brazil também tem planos de adquirir uma licença para operar aposta e jogos para todo o Brasil?
Sim, nós já nos habilitamos no âmbito federal e vamos buscar essa licença. Em alguns estados chaves vamos tentar a licença estadual, como é o caso do Rio, de Brasília e São Paulo.

Que principais benefícios o apostador ganha ao escolher jogar no Caesars Sportsbook? O site manterá o nome de fantasia do cassino?
Os benefícios serão o UX (user experience) focado no mercado brasileiro, incluindo todas as garantias que uma marca como essa traz ao público que optar pela plataforma.  Sim, o nome fantasia no Brasil será Caesars Sportsbook. BIG é só a holding.

A experiência e conhecimento do país que a BIG Brazil tem é crucial para o sucesso da estratégia no país?
Nosso conhecimento do público brasileiro ajudou a nacionalização das plataformas, customizando estas ao UX do Brasil. Seremos uma empresa nacional, trazendo a brasilidade ao jogo e com uma plataforma internacional que trará experiência, segurança e tecnologia.

Os estados americanos vão se abrindo para as apostas esportivas que já são um boom. Como é o desempenho do Caesars Sportsbook nesse contexto?
Conseguimos com eles (EUA) um pouco desta experiência em abertura de mercado para nos ajudar no segmento local.

Vocês projetam sucesso no Rio de Janeiro igual ao que já têm nos Estados Unidos?
O Caesars tem muita experiência nesses mercados, pois nos EUA só existe o estadual. Não existe uma licença federal, e por esse motivo acreditamos que estaremos familiarizados com os desafios de uma plataforma estadual.

Houve recentemente mais uma etapa do WSOP, no Rio de Janeiro. Como é retomar a série de torneios mais famosa do mundo? O que vem de novo este ano no torneio?
O WSOP, pelo terceiro ano na cidade, nos deixou com uma boa experiência com o mercado carioca, e isso nos ajudou na tomada de decisão pelo licenciamento no Rio.

Você acredita que este ano pode sair a aprovação definitiva da lei que autoriza os cassinos físicos no Brasil? O grupo Caesars segue de perto e com interesse esta possibilidade para investir no país?
Esperamos muito que sim para que possamos caminhar rumo a novos projetos no futuro. Os resorts integrados são nosso objetivo final. Esperamos que aconteça.

Fonte: Exclusivo GMB