“O patrocínio esportivo não é apenas a exposição da marca junto a grandes entidades esportivas e atletas internacionalmente conhecidos. Apesar de fundamental para a construção do branding, com o avanço das novas mídias, é imprescindível criar estratégias, engajamento e, principalmente, gerar negócios a partir desse investimento”, explica o consultor e professor Caballero, que é pós-doutor em Comunicação e Marketing esportivo e coordenador do curso de MBA em Gestão e Marketing Esportivo da Trevisan.
De acordo com o professor, ao longo dos últimos anos as empresas perceberam a força do esporte como plataforma não só de promoção e reconhecimento de imagem, mas também como um caminho para fortalecer relacionamentos junto aos seus mais variados públicos-alvo. “Hoje, não existe uma equipe ou um atleta que sobreviva sem algum patrocínio”, destaca.
Mas, para que a parceria tenha sucesso, é preciso ter comprometimento, ressalta o professor, que adianta algumas dicas: “É necessário acompanhar as métricas e saber onde e como o dinheiro está sendo aplicado. As negociações dos dois lados (patrocinador e patrocinado) precisam ser flexíveis, se adequando às necessidades de ambos. Não se pode construir um projeto padrão de patrocínio e entregá-lo para 30 empresas diferentes. Cada organização tem objetivos específicos no mercado. Então, o projeto deve ser customizado (taylor made). É fundamental não oferecer nada que não se possa entregar”.
Publicação apresenta teoria e prática
Em um ano olímpico, em que o mundo estará voltado para inúmeros eventos e competições esportivas, e quando as redes sociais e as transmissões via streaming ganham musculatura, o livro é mais do que uma leitura obrigatória, é o caminho mais curto para dominar a disciplina.
O livro conta com apresentação de Ivan Martinho, CEO da World Surf League (WSL) para a América Latina, e com prefácio de Andreu Camps Povill, professor titular do Instituto Nacional de Educação Física da Catalunha (INEFC).
A obra apresenta todas as formas de investimento no esporte, mostrando suas vantagens e desvantagens, com dicas como a hora do patrocinador ingressar com sua verba ou o melhor momento de sair de um determinado negócio sem prejuízo.
Também apresenta como analisar um projeto de patrocínio ou avaliar se o parceiro (um time de futebol, por exemplo) tem um programa de compliance, se está comprometido com boas práticas, bem como aspectos fundamentais para valer-se dos atletas como embaixadores de suas marcas. A publicação Traz orientações valiosas para quem tem anos de estrada, mas também ensina como gestores esportivos que estão iniciando podem sair vitoriosos nessa área.
Os autores falam de marketing esportivo, copatrocínio, patrocínio, parceria, cogestão, licenciamento, franchising, ROI e métricas, trazendo muitas histórias dos esportes no Brasil e no mundo. A primeira parte do livro, por exemplo, é inédita: traz linhas do tempo, contando a evolução dos patrocínios esportivos desde 1858, quando se tem notícia do primeiro negócio fechado nesse meio.
Um capítulo é totalmente dedicado ao chamado ‘marketing de emboscada’ (ambush marketing), explicando os principais marcos no Brasil e no mundo e as estratégias para seu combate. Há ainda entrevistas com muitos dos principais gestores esportivos do Brasil e cases de sucesso envolvendo atletas.
Caballero e Azevêdo explicam, ainda, o passo-a-passo de todos esses processos, tornando o livro indispensável para empresários, profissionais de marketing, gestores esportivos, entidades (confederações, federações, clubes, equipes etc.), atletas, publicitários, relações públicas, jornalistas, advogados, professores ou qualquer pessoa que queira estudar a fundo o assunto.
A obra também será muito útil para pesquisas acadêmicas, seja em nível de graduação quanto de pós-graduação, tendo em vista a discussão de conceitos e estratégias desenvolvidas em toda a indústria esportiva.
Sobre os autores
Nicolas Caballero atua na área de gestão do esporte, marketing e patrocínio esportivo desde 1996. É especialista em marketing e gestão do esporte, mestre em marketing esportivo, doutor em inteligência organizacional com ênfase em patrocínio esportivo e pós-doutorado em comunicação e marketing esportivo. Tem passagem pela empresa suíça Wind Group Holding (agência oficial da Scuderia Ferrari, Juventus F.C. e A.C. Milan), além de UPF, Unisul e EstrelaBet. É pesquisador e docente em cursos de graduação e pós-graduação (especialização e mestrado) na área de gestão e marketing esportivo e coordenador do MBA Executivo em Gestão e Marketing Esportivo da Trevisan Escola de Negócios.
Paulo Henrique Azevêdo é professor titular e pesquisador na área de gestão e marketing do esporte da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília, onde criou e coordena o Laboratório de Pesquisa sobre Gestão do Esporte. Mestre em administração e doutor em ciências da saúde, organizou e coordenou mais de 200 eventos técnico-científicos, esportivos e de lazer em níveis internacional e nacional. Criou e coordenou a Escola Internacional de Futebol da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (EIF-CPLP). É presidente de honra do Instituto de Desenvolvimento do Esporte (iGesporte) e membro imortal da Academia Brasileira de Educação Física (ABEF).
Fonte: GMB
