LUN 25 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 14:39hs.
Primeira reunião nesta quarta (10)

Presidente do Senado anuncia nomes dos integrantes da CPI das apostas esportivas

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PDS-MG) anunciou nesta terça-feira (9) os nomes de alguns dos componentes da Comissão Parlamentar de Inquérito das apostas esportivas, destinada a investigar e apurar denúncias e suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Elas envolvem jogadores, dirigentes e empresas de apostas. A criação da CPI foi solicitada pelo senador Romário (PL-RJ) e a primeira reunião do colegiado acontece hoje (10).

Presidente do Senado anuncia nomes dos integrantes da CPI das apostas esportivas

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Com a designação dos nomes de senadores para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito das Apostas Esportivas, o colegiado marcou a sua primeira reunião para esta quarta-feira, às 9h. Na ocasião, serão eleitos o presidente e vice-presidente. A partir daí, o relator também já poderá ser indicado.

Até o momento, os senadores definidos como titulares são:

* Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)

* Marcio Bittar (União-AC)

* Otto Alencar (PSD-BA)

* Angelo Coronel (PSD-BA)

* Jorge Kajuru (PSB-GO)

* Chico Rodrigues (PSB-RR)

* Romário (PL-RJ)

* Eduardo Girão (Novo-CE)

Como suplentes, foram anunciados:

* Giordano (MDB-SP)

* Efraim Filho (União-PB)

* Sérgio Petecão (PSD-AC)

* Carlos Portinho (PL-RJ)

De acordo com o presidente do Senado, o bloco Aliança, formado por PP e Republicanos, ainda não fez as indicações dos nomes que vão compor a Comissão.

CPI

A CPI foi requerida pelo senador Romário (PL-RJ) e será composta por 11 senadores titulares e 7 suplentes, com 180 dias de duração. Em seu requerimento (RQS 158/2024), o senador afirma que as apostas esportivas movimentam muito dinheiro atualmente e que o possível aliciamento de jogadores e dirigentes para manipulação de resultados pode colocar em risco a credibilidade dos jogos.

Vale lembrar que o futebol é uma importante atividade econômica de nosso país, que gera dezenas de milhares de empregos e movimenta importante cadeia direta e indireta de geração de renda. É, portanto, dever do Estado regulamentar e fiscalizar as suas atividades, em nome do interesse público”, argumentou o senador.

Fonte: Agência Senado