Em parceira com a IBIA - International Betting Integrity Association, de quem o galera.bet se tornou membro para atender aos parâmetros regulatórios do Brasil, o site de apostas esportivas contribuiu com o debate.
“É uma grande honra representar o mercado brasileiro nesta discussão e trabalhar na construção de um ambiente mais ético no esporte. A manipulação de resultados é um problema conhecido que ameaça a credibilidade do esporte e das apostas esportivas”, afirmou Paula Braytne, diretora de compliance do galera.bet.
“A luta no combate a este ilícito exige colaboração de informações e compartilhamento de responsabilidades. O evento promovido pelo COI e UEFA reforçou o valor da parceria entre organismos de governança esportiva e operadores de apostas no compromisso com a integridade do esporte”, ressaltou Paula.
“É uma oportunidade de visualizarmos juntos o sistema de combate à manipulação de ponta a ponta e trabalharmos no seu aprimoramento. É essencial falarmos sobre os mecanismos atualmente usados para a prevenção e identificação de atividades suspeitas”, reforçou.
“Temos de ter em mente que o problema da manipulação de resultados é global e pode envolver diferentes jurisdições em um mesmo caso. Muitas vezes o apostador fraudador não está situado no país do evento fraudado, por isso a importância de acordos de cooperações entre países e instituições internacionais”, acrescentou.
Governança
Ainda de acordo com a visão da executiva, o setor de apostas conta com alto padrão internacional de governança sobre o assunto, e investe em recursos tecnológicos, processos e especialistas na identificação de atividades não usuais nas plataformas. Isto, combinado ao alto volume de dados operado pelas apostas, torna-se informação essencial nas investigações lideradas pelas entidades esportivas e autoridades policiais.
“À medida que temos mais operadores de apostas esportivas inseridos na rede de troca de informações da IBIA, vamos ganhando mais assertividade e qualidade de informação de atividades suspeitas envolvendo brasileiros e eventos no Brasil. O avanço da regulamentação no país é imprescindível para garantir que os operadores estejam em igual nível de comprometimento e conectados em uma mesma rede de envio de alertas”, explicou Braytne.
A primeira parte do evento contou com apresentações da Unidade do Movimento Olímpico para a Prevenção da Manipulação de Competições (Unidade OM PMC) e da área que atua na prevenção para pessoas não se viciarem de resultados da UEFA, descrevendo as respectivas estratégias e sistemas de monitorização para detectar irregularidades e trapaças.
Criada em 2017 para supervisionar a implementação do Código do Movimento Olímpico sobre a Prevenção da Manipulação de Competições por organizações esportivas, a Unidade OM PMC, segue uma estratégia de três pilares, com foco em regulamentação e legislação, aumento da conscientização e capacitação, além de inteligência e investigações.
Do lado da inteligência, a Unidade OM PMC, através do seu Integrity Betting Intelligence System (IBIS) e com vários parceiros, vai monitorar as apostas esportivas durante os Jogos de Paris-24. No evento, vários operadores de apostas compartilharam como cooperam com o COI em casos suspeitos.
Na segunda parte, durante sessões interativas, os participantes tiveram tempo para se aprofundar em possíveis modelos de colaboração entre organizações esportivas e entidades de apostas, e discutir as últimas tendências em apostas e os desafios relacionados.
Fonte: GMB