O volume transacionado pela Sqala foi de R$ 1,3 bilhão em 12 meses e cresce em ritmo de 60% nos últimos meses — o que leva a companhia à projeção ambiciosa de multiplicar o TPV por sete até o final deste ano.
A plataforma foi desenvolvida com tecnologia própria após a experiência dos fundadores em companhias como Stone, Pagar.me e BrasPag, e promete ser mais ágil e ajustada sob medida para o setor em que atua o cliente. Outra promessa é estabilidade 24/7, evitando ruptura nas vendas, o terror dos comerciantes.
O mercado em que atua é relevante: hoje 40% das transações via Pix de uma pessoa física para uma empresa acontecem no segmento, que acaba de ser regulamentado. Enquanto as clientes do ramo tentam se adequar às novas regras — o que inclui abrir um CNPJ no país — a Sqala tem desenvolvido uma solução para atacar também o varejo: um checkout de um clique para Twitch, WhatsApp, Instagram e outras redes sociais.
“Com as tendências de social commerce, já estabelecidas na China e nos EUA, a gente quer olhar para essas plataformas e permitir que o lojista venda tudo dentro da live mesmo, eliminando fricção", conta Leonardo Alves, um dos fundadores da Sqala. Ele e o cofundador Carlos Peçanha trabalharam na Nodis, startup de tecnologia para varejo do grupo Stone. O terceiro founder é Rafael Noguerol, ex-Transfero. "São poucas as empresas que oferecem isso e elas cobram muito caro. Fica inacessível para o varejista menor", diz ele.
A fintech já nasceu gerando caixa, uma lição aprendida observando o mercado. Uma captação de venture capital para acelerar o crescimento, no entanto, vem sendo estruturada.
Fonte: GMB