LUN 25 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 13:28hs.
Plataforma transaciona mais de R$ 1 bilhão anual

Sqala cresce como ponte de pagamento dos sites de apostas

No concorrido mercado de meio de pagamentos, a disputa pelo cliente geralmente acontece no campo do serviço ou no aperto da margem. A startup Sqala quer provar que ainda dá para inovar no produto. Em pouco mais de um ano de operação, a fintech atraiu cerca de 30 clientes internacionais do segmento de mobile games e plataformas de aposta que precisam processar transações de seus usuários no Brasil sem interrupção e através da redes sociais.

O volume transacionado pela Sqala foi de R$ 1,3 bilhão em 12 meses e cresce em ritmo de 60% nos últimos meses — o que leva a companhia à projeção ambiciosa de multiplicar o TPV por sete até o final deste ano.

A plataforma foi desenvolvida com tecnologia própria após a experiência dos fundadores em companhias como Stone, Pagar.me e BrasPag, e promete ser mais ágil e ajustada sob medida para o setor em que atua o cliente. Outra promessa é estabilidade 24/7, evitando ruptura nas vendas, o terror dos comerciantes.

O mercado em que atua é relevante: hoje 40% das transações via Pix de uma pessoa física para uma empresa acontecem no segmento, que acaba de ser regulamentado. Enquanto as clientes do ramo tentam se adequar às novas regras — o que inclui abrir um CNPJ no país — a Sqala tem desenvolvido uma solução para atacar também o varejo: um checkout de um clique para Twitch, WhatsApp, Instagram e outras redes sociais.

Com as tendências de social commerce, já estabelecidas na China e nos EUA, a gente quer olhar para essas plataformas e permitir que o lojista venda tudo dentro da live mesmo, eliminando fricção", conta Leonardo Alves, um dos fundadores da Sqala. Ele e o cofundador Carlos Peçanha trabalharam na Nodis, startup de tecnologia para varejo do grupo Stone. O terceiro founder é Rafael Noguerol, ex-Transfero. "São poucas as empresas que oferecem isso e elas cobram muito caro. Fica inacessível para o varejista menor", diz ele.

A fintech já nasceu gerando caixa, uma lição aprendida observando o mercado. Uma captação de venture capital para acelerar o crescimento, no entanto, vem sendo estruturada.

Fonte: GMB