Dos entrevistados de 16 a 30 anos, 25% já apostaram; enquanto o percentual é de 16% de 31 a 50 anos; e de apenas 7% para pessoas com 51 anos ou mais.
A diferença também é importante no que diz respeito ao gênero do entrevistado. Isso porque, dentre os homens, 22% disseram já ter feito apostas, contra apenas 9% das mulheres.
Variação de renda não é grande diferencial
Conforme dados da pesquisa, as questões financeiras não são um grande empecilho para os entrevistados fazerem apostas online. Para quem recebe até dois salários-mínimos, 13% já apostaram; além de 16% entre os que recebem de dois a cinco salários-mínimos; e 17% entre os torcedores que recebem cinco salários mínimos ou mais.
Sites de aposta deveriam patrocinar os times?
Nos últimos tempos, as polêmicas internacionais envolvendo sites de aposta afetaram a opinião dos torcedores sobre a presença das empresas no esporte. Em 2023, 66% dos entrevistados disseram que não havia problema nessa relação, percentual que caiu para 59% em 2024.
Além disso, os mais jovens são os mais favoráveis aos patrocínios dos sites de aposta. Dos entrevistados de 16 a 30 anos, 67% são favoráveis; além de 59% dos 31 aos 50 anos; e 49% com 51 anos ou mais.
Metodologia
A pesquisa “Maior Raio-X do Torcedor” ouviu 6.373 pessoas no total, sendo 5.023 entrevistas aprofundadas com torcedores de 278 cidades e 714 jovens de 7 a 15 anos. A coleta foi realizada entre 27 de abril e 1º de maio de 2024, por meio de entrevistas face a face com questionários estruturados.
A margem de erro estimada é de 1,4 ponto percentual, com nível de confiabilidade de 95%.
Fonte: CNN