“A Superbet está tentando entrar de forma contundente no mundo do entretenimento. Essa experiência mexe com a mesma emoção que a pessoa tem ao ganhar determinada aposta ou assistir ao seu esporte favorito”, afirmou o CEO da empresa, Alexandre Fonseca.
O executivo descreve a entrada nos festivais de música como posicionamento de marca. “O objetivo é que você vá ao Rock in Rio, ganhe um brinde da Superbet e, três meses depois, olhe aquele brinde em casa e lembre que assistiu ao seu artista favorito com seus amigos”.
Responsável pela gestão que levou a Betano à primeira prateleira do mercado de bets brasileiras, Fonseca quer agora fazer o mesmo com a Superbet. “Estamos no Brasil para obter a liderança do mercado”, afirmou. “É uma meta extremamente ambiciosa, mas factível em três a cinco anos de operação no mercado”, acrescentou.
A empresa está em operação no país desde os meses finais de 2023. Definiu que entraria no Brasil ao constatar que o mercado daqui estava na iminência de ser regulado – na semana passada, a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda publicou a portaria com os requisitos e prazos para as bets obterem autorização de exploração comercial de apostas esportivas.
As casas de apostas que já atuavam no Brasil em dezembro do ano passado, quando entrou em vigor a lei que deu início à regulamentação do setor, têm até o fim de 2024 para se adequarem às normas e pagarem a outorga de 30 milhões de reais. A partir de 2025, a Fazenda vai aplicar penalidades às empresas que não tiverem se regularizado.
“Hoje, estima-se que o Brasil tenha algo em torno de 20.000.000 de apostadores ativos anuais. Significa que, por ano, 10% da população se engaja em algum tipo de aposta, seja de cassino ou apostas esportivas”, disse o CEO da Superbet.
Fonseca avalia que o ambiente competitivo das bets no Brasil ainda é “dinâmico”, com variação nas posições de pódio do mercado.
“Um mercado regulamentado propriamente chega numa fase de consolidação cinco a oito anos após a regulamentação e o número pode chegar a 28% da população. Daqui para 2032, o mercado brasileiro pode quase triplicar”, afirmou.
Fonte: GMB