“Os jogadores sabem: não se deve apostar, obviamente. No futebol, no rúgbi, qualquer esporte. Quando acontece alguma coisa, há obviamente investigações e são tomadas decisões muito sérias, muito intransigentes no que diz respeito às apostas. E o futebol, em todos os níveis, inclusive no amador”, comentou o presidente da FIFA.
Infantino foi perguntado sobre casos concretos, mas evitou citar nomes. O presidente da FIFA, porém, ressaltou que cada fato deve ser investigado com seriedade para evitar julgamentos antecipados.
“Se alguém cometeu um ato contrário às regras desportivas, é óbvio que haverá sanções. Agora, cada situação é diferente, não deve ser banalizada e julgada em conformidade”.
Recentemente, jogadores na Inglaterra e Itália enfrentaram duras punições por prática de apostas esportivas. Toney, do Brentford, Tonali, do Newcastle, e Fagioli, da Juventus, são exemplos de atletas punidos por apostarem.
O caso do brasileiro Lucas Paquetá, no entanto, é diferente. O meia do West Ham é acusado pela Federação Inglesa de tomar quatro cartões amarelos em favor de uma aposta esportiva de terceiros. Após a acusação, um painel independente analisa o processo de 2 mil páginas e pode decretar uma punição, que caberá recurso.
Para Infantino, além de punir os envolvidos, é crucial trabalhar na prevenção e educação dos atletas sobre os riscos e as consequências das apostas esportivas. Ele ilustra a necessidade de uma cultura de integridade, onde todos os participantes do esporte entendam e respeitem as regras estabelecidas para garantir que o futebol permaneça justo e divertido para todos.
Fonte: GMB / ge