No galera.bet e Odds&Scouts, a cotação para Trump é de 1.61, o que significa que uma aposta de 1 dólar em Trump renderia 1.61 dólares em caso de vitória. Em contraste, uma aposta em Biden, com uma cotação de 8.00, renderia 8 dólares para cada 1 dólar apostado, refletindo a percepção de sua menor probabilidade de vitória.
Outros sites, como Esportes da Sorte, EstrelaBet e Casa de Apostas, mostram cotações similares, com Trump em 1.53 e Biden em 5.00. No Bet7k, as cotações permanecem as mesmas, sugerindo uma tendência clara de favoritismo para Trump. Apenas nos sites Reals e Onabet a disputa está mais equilibrada, com Trump a 2.00 e Biden a 2.20.
Esse cenário desfavorável para Biden abriu espaço para outros candidatos do Partido Democrata. Kamala Harris, atual vice-presidente, é vista como a principal alternativa caso Biden desista de sua candidatura. Na EstrelaBet, Harris aparece com uma cotação de 4.50, enquanto Trump lidera com 1.53 e Biden segue atrás com 5.00. No galera.bet e Odds&Scouts, Harris tem uma cotação de 4.00, mais próxima de Trump, que está a 1.61, e bem à frente de Biden, cotado a 8.00.
Outro nome que vem ganhando destaque é o de Gavin Newsom, governador da Califórnia. Na Bet7k, ele já é o terceiro favorito, com uma cotação de 8.65, atrás de Trump (1.64) e Biden (4.50). No galera.bet e Odds&Scouts, Newsom aparece em quarto lugar, com uma cotação de 10.00, atrás de Trump (1.61), Harris (4.00) e Biden (8.00).
Além de Trump, Biden, Harris e Newsom, dois outros nomes começam a emergir como possíveis candidatos. Robert Kennedy Jr., sobrinho do presidente John F. Kennedy e filho de Robert F. Kennedy, e Michelle Obama, ex-primeira-dama e esposa do ex-presidente Barack Obama, também estão sendo considerados na disputa, refletindo a busca por novos líderes capazes de unificar o Partido Democrata e enfrentar Trump.
Darwin Filho, CEO do Esportes da Sorte, explica que as plataformas levam em conta pesquisas eleitorais, mas este não é o único fator a ser levado em consideração. Entre as outras variáveis, ele cita a proporção histórica para aquele determinado país entre esquerda x direita, os resultados das últimas 10 eleições, quantos candidatos iniciaram a corrida eleitoral a frente e perderem no último mês de campanha.
“Tudo isso faz parte do algoritmo e do trabalho personalizado das casas e torna realmente a matemática por trás das cotações bastante complexa e intrigante. Considera-se também o balanceamento por cada casa de aposta, que nada mais é do que a lei de oferta e procura, fazendo com que as odds variem de acordo com o volume despendido naquelas opções”, complementa.
Fonte: Veja