
Para Valeska Queiróz, chefe de gabinete do ministro do Esporte, André Fufuca, o evento representa uma oportunidade de debater, estudar e refletir sobre os desafios da integridade.
“Este é um momento histórico, porque o desafio vai muito além do Brasil. O mundo necessita desse enfrentamento. E nós, aqui no Ministério do Esporte, nas diversas áreas, temos o compromisso e a convicção do nosso papel na sociedade como impulsionadores da proteção e do combate à corrupção no esporte”, afirmou.
A diretora do UNODC, Elena Abbati, ressaltou a importância de boas práticas nacionais e internacionais no enfrentamento à corrupção e na promoção da integridade no esporte. “Este evento é uma demonstração clara de como a cooperação internacional e o diálogo podem gerar soluções impactantes para proteger o esporte e avançar a Agenda 2030”.
A abertura contou ainda com a participação do secretário-executivo adjunto da Controladoria Geral da União, Olavo Caldas, e da secretária nacional de articulação institucional, ações temáticas e participação política do Ministério das Mulheres, Fátima Cleide.
Painéis de discussão
O primeiro painel foi ministrado por Ronan O'Laoire, coordenador do programa do UNODC sobre a Proteção do Esporte contra a Corrupção e o Crime Econômico. Ele forneceu uma visão geral das principais questões, tendências emergentes e novos desenvolvimentos relacionados ao combate à corrupção no esporte globalmente e no Brasil, em particular.
O segundo painel teve como foco a manipulação das competições esportivas, as boas práticas e a investigação do problema. Contou com a participação de integrantes do Comitê Olímpico Internacional, do Comitê Olímpico Brasileiro e da Polícia Federal.
O secretário de apostas esportivas e desenvolvimento econômico do esporte, Giovanni Rocco, que integrou o segundo painel, destacou a importância da parceria entre os órgãos e outros países para a efetividade das ações.
“O combate à manipulação é um trabalho integrado internacionalmente, porque uma competição que pode estar acontecendo aqui no Brasil pode estar sendo manipulada lá fora. Portanto, essa articulação com o resto do mundo e com as boas práticas é fundamental”, disse.
Nos dois dias de evento, a programação irá debater temas relevantes relacionados à integridade, prevenção e corrupção no ambiente esportivo.
Além disso, será uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre as diferentes manifestações de corrupção, outros crimes e irregularidades, assim como compartilhar experiências e ferramentas para combater eficazmente a má conduta e os delitos relacionados ao esporte.
“As pessoas presentes irão encontrar muita informação e conteúdo para entender melhor o universo das apostas esportivas e o combate à corrupção no mundo do esporte”, completou Rocco.
A Sessão 5 debateu sobre “Combate às apostas ilegais: principais problemas, tendências e considerações” com o objetivo de aumentar a conscientização e a compreensão sobre a manipulação de competições esportivas e compartilhar boas práticas e estudos de caso sobre como lidar com esse importante problema.
Do painel participaram:
-Giovanni Rocco Neto, secretário nacional de apostas esportivas e desenvolvimento econômico do esporte, Ministério do Esporte, Brasil
-Martin Purbrick, presidente, Conselho Anti-Apostas Ilegais e Crimes Relacionados, Federação Internacional de Autoridades de Corridas de Cavalos (online)
-Frederico Alves Soares Justo, coordenador-geral de monitoramento de lavagem de dinheiro e outros delitos, Secretaria de Prêmios e Apostas, Ministério da Fazenda, Brasil
-Jason Whybrow, diretor de apostas esportivas e manipulação de competições, Sport Integrity Australia (online)
A programação segue até esta quinta-feira (23) no auditório do Edifício Sede do Ministério do Esporte.
Fonte: GMB