Games Magazine Brasil – Como está o mercado latino para a GLI?
Georges Didier – O mercado latino-americano continua crescendo e cada vez mais atrativo para operadores e fabricantes, tanto para o jogo online quanto presencial. Com a chegada de novas regulamentações e ampliando outras, isso irá tornar a região cada vez mais sólida e atraente para diferentes players internacionais.
Os países já entendem a importância das certificações e de uma regulamentação adequada para o setor?
Sim. Obviamente com o trabalho que desenvolvemos tanto com reguladores quanto com operadores, contribuímos para ampliar a conscientização da importância das certificações para entregar ao jogador a garantia da transparência e integridade da operação de todos os jogos. Eles têm conhecimento disso e entendem que é necessária uma boa certificação para assegurar inúmeros benefícios ao jogador, como a aleatoriedade e a segurança para o apostador. Além disso, a certificação também permite uma fiscalização mais adequada de toda a atividade e fecha um círculo para que haja um jogo sólido e justo.
Esses conceitos já estão bem arraigados na comunidade brasileira do iGaming?
Valter Delfraro Jr. – Eu poderia dizer que muito mais do que há dois anos. Hoje o mercado brasileiro entende a importância da regulamentação, principalmente quanto às vantagens que a certificação traz para a entidade reguladora e para o mercado. Acredito que em pouco tempo o próprio jogador também vai começar a perceber o ganho que ele terá ao jogar em plataformas certificadas. Avançamos muito nesses últimos dois anos na disseminação desses conceitos.
Até porque o benefício vai de ponta a ponta!
Valter Delfraro Jr. – Não tenha dúvida. O mercado regulamentado que requer certificações é o fechamento de um círculo de uma indústria que exerce as boas práticas e que garante aleatoriedade e seriedade que envolvem um processo de certificação.
O Brasil, sob sua responsabilidade, está seguindo esses princípios?
Georges Didier – Estamos esperando os resultados. Sabemos do interesse de toda a indústria quanto ao Brasil e sobre os conceitos da certificação, além dos benefícios de uma boa regulamentação. Estamos certos de que todos estão atentos a isso e esperamos que logo possamos ver o resultado com a edição da regulamentação das apostas esportivas.
No Brasil se fala muito sobre os custos da licença e os impostos a serem aplicados, mas as questões técnicas acabam ficando um pouco de lado. Como a GLI está mostrando ao governo do Brasil a partir da experiência global da empresa?
Georges Didier – Justamente a partir de nossa experiência e do trabalho que já realizamos em outras jurisdições que já passaram pelo mesmo momento que vemos hoje no Brasil. Por intermédio do trabalho do Valter, estamos vendo como estão andando as recomendações e sugestões quanto aos aspectos técnicos e às melhores práticas da indústria. Tudo isso precisa ser levado em consideração na regulamentação, pois uma regulação sem aspectos técnicos, é incompleta e não irá garantir 100% da transparência, integridade e segurança do jogo, tanto para o ente regulador quanto para o apostador.
Agora é com você! Pedir ao governo bater o martelo porque o Brasil está preparado.
Valter Delfraro Jr. – Esse é o nosso trabalho. Sempre apoiamos e esclarecemos todas as dúvidas que possam surgir e dar exemplos de outras jurisdições que alcançaram o sucesso. Nosso papel é esse, de estar disponível, mostrando nossa experiência de mais de 30 anos em mais de 480 jurisdições.
Então o Brasil já está “certificado” para fazer sua regulamentação?
Valter Delfraro Jr. – Esperamos que sim e trabalhamos para que ele esteja certificado e pronto para fazer o melhor processo. Sempre digo que devemos tirar vantagens desse atraso e a vantagem é olhar para quem já fez e ver o que melhor se adapta à nossa realidade.
Fonte: Exclusivo GMB
