MIÉ 13 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 21:59hs.
ENCCLA

SPA passa a integrar órgão nacional de combate à corrupção e lavagem de dinheiro

A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda vai participar, como membro pleno, da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). Ela é a principal rede de articulação institucional brasileira para a formulação de políticas públicas e soluções para o enfrentamento desse tipo de crime, além de modelo de boas práticas, reconhecida por foros internacionais dos quais o Brasil é signatário.

A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda é o órgão responsável pela regulação, autorização e fiscalização do mercado de apostas de quota fixa no Brasil. A SPA, no âmbito de sua atuação, tem buscado parcerias e entidades com foco na transparência e também no combate à manipulação de resultados, tendo firmado acordos com entidades que tratam da questão do match-fixing.

Agora, a Secretaria se une também à Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), com o objetivo de ampliar sua atuação dentro de seu escopo de regulação das bets no Brasil.

Uma de suas funções, na regulação, autorização e fiscalização do mercado de apostas esportivas e jogos online é justamente o cumprimento da Lei de Combate à Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo (Lei 9.613/2018).

Atualmente, a ENCCLA conta com 90 instituições públicas pertencentes aos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e o Ministério Público, abrangendo as esferas federal, estadual e, em alguns casos, municipal, além de entidades da sociedade civil.

O mercado de apostas de quota fixa se encontra na fase final do processo de adequação, que se encerrará em 31 de dezembro de 2024. A partir de 1º de janeiro de 2025 só poderão atuar no Brasil empresas que tiverem obtido autorização.

Essas empresas precisarão obedecer à regulamentação estabelecida em duas leis e dez portarias normativas, uma das quais é específica sobre o combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. 

Fonte: GMB