Como adiantou Lauro Jardim em sua coluna no O Globo, o Fluminense alega que parte considerável dos recursos destinados pelas bets a ações publicitárias reverte-se, “sob a forma de patrocínios esportivos”, em favor dos times. Consta da peça:
"O impacto de tais verbas no desenvolvimento do futebol profissional no país é inegável. Atualmente, 75% dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro têm em empresas que exploram apostas esportivas as suas principais patrocinadoras”.
“Estima-se que, em 2024, os valores decorrentes de contratos com as bets representarão quase 15% das receitas totais dos clubes das duas principais divisões da competição nacional”.
O Fluminense assinou contrato de mais de R$ 150 milhões com a Superbet em abril deste ano por três temporadas, tornando-se um dos cinco acordos mais elevados do futebol brasileiro.
Na próxima segunda (11), o Supremo Tribunal Federal fará audiência pública com vários interessados para discutir os impactos das apostas online na saúde pública e na economia.
O pedido do Fluminense para ser amicus curiae na ação do STF, se aceita, o autoriza a apresentar memoriais e a fazer sustentações orais em julgamentos.
Fonte: O Globo