Pacheco não tem poder regimental para acabar com uma CPI, mas pode costurar acordos capazes de esvaziar a comissão, orientando, por exemplo, que os membros deixem de comparecer às sessões.
Na semana passada, depois de discutir com a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI, durante uma sessão do colegiado, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) procurou o presidente do Congresso para informá-lo sobre suspeitas de que um conhecido lobista de Brasília estaria extorquindo empresários, supostamente em parceria com integrantes da comissão.
Ciro Nogueira relatou ao presidente do Senado ter recebido informações de que o lobista Silvio de Assis teria pedido R$ 40 milhões a um empresário para evitar que ele fosse convocado a depor na CPI, alegando ter influência sobre determinados congressistas.
Sem acusar diretamente Soraya Thronicke, Nogueira afirmou que a relatora mantém relação de proximidade com o lobista. A parlamentar admite conhecer Assis, mas ressaltou que não tem relação de amizade com ele. “Isso é difamação, é calúnia”, afirmou.
Fonte: Veja