VIE 20 DE DICIEMBRE DE 2024 - 17:18hs.
Afirmou seu CLO Frederico Gabrich

Para EstrelaBet, o bloqueio de sites ilegais é a maior preocupação do setor

Nas últimas semanas do ano, executivos do setor de bets correm para conseguir a certificação de suas plataformas e de provedores de jogos para amanhecer em 1º de janeiro em acordo com todas as exigências do Ministério da Fazenda. Mas a maior preocupação para quando começa a valer a regulamentação, é saber se o poder estatal terá capacidade de bloquear os sites de apostas ilegais, afirma o diretor jurídico da EstrelaBet, Frederico Gabrich.

Há que se dar mais força regulatória e orçamentária tanto para o Banco Central quanto para a Anatel”, diz o executivo. “Se as operações de pix das casas ilegais forem bloqueadas pelo BC, metade dos problemas estão resolvidos. Se a Anatel tiver recursos para fazer o bloqueio dos sites, a outra metade está resolvida

Também causa inquietação nas bets licenciadas pela Fazenda a constituição de reserva financeira mínima de 5 milhões de reais. A lei determina que essa reserva seja mantida na forma de aplicações em títulos do Tesouro, mas, entre executivos das empresas, ficou a dúvida sobre qual ou quais dos títulos valerão para cumprir a norma.

Combate ao vício

O diretor da EstrelaBet afirma que a empresa também se preocupa com o jogo responsável e adota iniciativas para oferecer tratamento a pessoas com vício.

Temos um programa de atendimento para pessoas que pedem ajuda psicológica. Fazemos o atendimento pela universidade com a qual temos convênio”, diz Gabrich.

Também temos a preocupação de buscar patrocínios não apenas esportivos ou com influenciadores, mas, também, na área social. Temos um grande patrocínio com a Santa Casa de Belo Horizonte, o maior hospital do SUS em Minas Gerais”, acrescenta.

Fonte: Coluna Radar/Veja