“Muito sobre o boom do jogo de hoje deve ser celebrado como uma expansão da liberdade das pessoas de levar suas vidas como escolherem […]. A liberdade não é medida apenas pela liberdade de expressão e política, mas também pela capacidade de gastar seu dinheiro como você deseja”, diz o texto da Economist.
Segundo pesquisa citada pela Economist, o perfil do apostador esportivo comum nos Estados Unidos torna a ação menos perigosa financeiramente às famílias. Afirmam que 44% dos jogadores são homens jovens que ganham mais de US$ 100 mil anuais.
Esse perfil estável financeiramente dos jogadores torna o crescimento no número dos jogos menos prejudiciais à sociedade norte-americana e aos jogadores, que devem apostar quase US$ 150 bilhões em 2024, ante US$ 7 bilhões em 2018.
Espera-se que até US$ 630 bilhões sejam destinados a apostas esportivas e cassinos online até o final da década.
O crescimento não é exclusivo aos Estados Unidos. Filipinas, Polônia e China decidiram regular o setor de apostas em vez de proibir.
Segundo a revista britânica, isso é bom porque reduz as chances de os apostadores se tornarem viciados num mercado clandestino com potencial de colocá-los em risco.
“Criminalizar o jogo privaria dezenas de milhões de pessoas de entretenimento e levaria os apostadores mais compulsivos para a clandestinidade, onde eles seriam mais vulneráveis a abusos”, diz a publicação.
Fonte: GMB