MIÉ 11 DE DICIEMBRE DE 2024 - 16:47hs.
Revista britânica valoriza a regulamentação do setor

The Economist: O boom do jogo nos EUA deve ser celebrado, não temido

A prestigiosa revista britânica The Economist afirmou que o aumento na quantidade de apostas online nos Estados Unidos deve ser celebrado, não temido. O artigo sobre o tema ocupa a capa de sua edição internacional. Para a publicação, a prática no país é impulsionada pelo fácil acesso às tecnologias, pelo ato social de jogar e pela falta de regulação do setor nos últimos anos.

Muito sobre o boom do jogo de hoje deve ser celebrado como uma expansão da liberdade das pessoas de levar suas vidas como escolherem […]. A liberdade não é medida apenas pela liberdade de expressão e política, mas também pela capacidade de gastar seu dinheiro como você deseja”, diz o texto da Economist.

Segundo pesquisa citada pela Economist, o perfil do apostador esportivo comum nos Estados Unidos torna a ação menos perigosa financeiramente às famílias. Afirmam que 44% dos jogadores são homens jovens que ganham mais de US$ 100 mil anuais.

Esse perfil estável financeiramente dos jogadores torna o crescimento no número dos jogos menos prejudiciais à sociedade norte-americana e aos jogadores, que devem apostar quase US$ 150 bilhões em 2024, ante US$ 7 bilhões em 2018.

Espera-se que até US$ 630 bilhões sejam destinados a apostas esportivas e cassinos online até o final da década.

O crescimento não é exclusivo aos Estados Unidos. Filipinas, Polônia e China decidiram regular o setor de apostas em vez de proibir.

Segundo a revista britânica, isso é bom porque reduz as chances de os apostadores se tornarem viciados num mercado clandestino com potencial de colocá-los em risco.

Criminalizar o jogo privaria dezenas de milhões de pessoas de entretenimento e levaria os apostadores mais compulsivos para a clandestinidade, onde eles seriam mais vulneráveis a abusos”, diz a publicação.

Fonte: GMB