De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, no O Globo, o processo foi movido por um advogado que aponta que o atacante do Al-Hilal segue divulgado a plataforma da Blaze nas redes sociais, mesmo após reclamações e ações judiciais de consumidores.
O jogador foi anunciado como embaixador da plataforma em dezembro de 2022. O contrato do brasileiro com a Blaze foi firmado por quatro anos. O negócio de Neymar com a casa de apostas foi intermediado pelo pai e pela agência de marketing da família, a N&N Consultoria, e custou R$ 45 milhões.
A Blaze chegou a ser tirada do ar por determinação da justiça em função das grande quantidade de reclamações de clientes, que não recebiam os prêmios ganhos, e acusações de lavagem de dinheiro e de estelionado, além de promover jogos não permitidos, como o famoso “jogo do tigrinho”.
No final de novembro, um juiz de São Paulo determinou o desbloqueio do site da Blaze após mais de dois meses impedida de oferecer seus serviços, embora a casa de apostas tenha criado sites-espelhos para continuar operando.
A situação da Blaze, no entanto, segue bastante delicada. Patrocinadora máster do Santos, berço do atacante Neymar, ela corre o risco de perder o espaço mais nobre da camisa, onde está desde abril do ano passado, para a Parimatch.
Além do novo valor oferecido pela Parimatch, o Santos se sente incomodado diante das inúmeras notícias negativas sobre a Blaze que ocuparam as manchetes especialmente no ano passado. O Santos quer que essas denúncias sirvam como uma brecha jurídica para a rescisão do contrato sem pagamento de multa.
Fonte: GMB