A KTO é uma das 22 operadoras que já solicitaram uma licença de apostas dentro da janela inicial de 90 dias. Isso significa que a KTO será licenciada na primeira leva, a tempo para a data de lançamento em 1º de janeiro de 2025.
A KTO Brasil foi lançada em 2018, e Bardun acredita que a empresa se beneficiará de uma vantagem de pioneirismo no mercado regulamentado de apostas.
“Nós entramos no Brasil talvez há quatro ou cinco anos, quando não havia tanta atração, as pessoas não conseguiam ver o potencial, e percebemos que não havia qualquer tipo de localização do produto”, disse Bardun à iGB.
“Pensamos que esta é uma boa oportunidade para entrar e realmente começar a fazer a diferença, falando diretamente com a população local no Brasil, e acho que isso nos dá uma vantagem inicial”.
O negócio brasileiro da KTO é apoiado por patrocínios com equipes e atletas esportivos regionais e nacionais, incluindo o clube de futebol da Série B, Chapecoense, o time de basquete Caxias do Sul e o Minas Tênis Clube no vôlei e basquete.
Uma parceria com outras operadoras líderes em 2023 resultou na formação do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR).
KTO não descarta retorno ao Peru
Enquanto isso, a KTO entrou no Peru em 2020, e Bardun observou que a empresa pode considerar a solicitação de uma licença e reentrar no mercado em 2025.
Embora o Peru seja agora um mercado regulamentado, a KTO não buscou autorização, ao contrário de empresas como Betsson e Rush Street Interactive.
“Este ano, o foco está apenas no Brasil no momento, porque nosso objetivo agora é operar apenas em mercados totalmente regulamentados. Temos muito mais a fazer lá”, disse Bardun.
Expandir para outros mercados da América Latina não está totalmente descartado para a KTO, já que Bardun afirmou que todas as oportunidades no continente estão sendo exploradas.
“Mas o que acontece no Brasil é que ele é tão grande que sempre fazemos uma piada interna e dizemos que o Brasil na verdade não é um país, é um continente, porque apenas arranhamos a superfície no Brasil”, disse.
“Estamos vendo um retorno sobre o investimento tão bom no Brasil no momento que, mesmo que provavelmente entraremos em pelo menos mais um ou dois mercados na região da América Latina nos próximos três a quatro anos, eu diria que o Brasil ainda será o foco total porque temos muito mais a fazer lá”.
Fonte: iGB