Para 2025, a empresa planeja uma segunda rodada de aquisições com um montante que pode chegar a até R$ 300 milhões. A nova legislação permite que empresas privadas operem apostas esportivas online, como casas de apostas e cassinos.
“A regulamentação potencializará os negócios em um setor que está na ordem de 1% do PIB e faturou cerca de R$ 120 bilhões no ano passado”, ressalta o CEO da empresa no Brasil, Brunno Galvão.
O mercado acompanha o avanço da regulação, sancionada em dezembro de 2023, por meio da aprovação de portarias específicas. A consolidação é um dos impactos esperados com o processo regulatório, que deve reduzir o número de players e abrir o mercado brasileiro para investimentos internacionais, como observa Galvão.
A Crowstone Ventures atua comprando controle em negócios atrelados ao mercado de bet, criando negócios do zero que contam com capital do fundo para crescer, e embrionando startups que ofereçam soluções para o setor de iGaming.
“Estruturamos um braço de fusões e aquisições - que é independente do venture builder - para assessorar players estrangeiros na aquisição de negócios no Brasil, além de assessorar negócios brasileiros em busca de captação de investimento ou na venda do negócio”, aponta o CEO no Brasil.
A Crownstone Ventures está buscando casas que não irão se regulamentar e também buscando startups atuantes no setor com soluções de tecnologia. O foco está em casas de apostas com faturamento de R$ 20 milhões a R$ 100 milhões ao ano.
Há cerca de um ano, a empresa fez sua primeira aquisição, a NoHype, uma comunidade de afiliados que, nesse período, viu o número de membros crescer de 6 mil para 12 mil. A NoHype transaciona R$ 20 milhões em depósitos por mês.
A segunda investida foi a Elisa.bet, que nasceu com o propósito de ser a casa dos influenciadores, artistas e afiliados. Nos primeiros três meses, desde a criação, alcançou 1 milhão de jogadores no Brasil, e hoje conta com 600 mil jogadores ativos.
A Elisa.bet também tem a pretensão de figurar entre as casas que patrocinam grandes clubes e esse ano quase fechou com um dos grandes times brasileiros.
O radar de desinvestimento das empresas depende do negócio, mas o target é de 5 anos. “Acreditamos bastante no mercado de afiliados e estamos analisando outras comunidades de afiliados para aquisição”, conta Galvão.
“Existe um mercado muito promissor e bilionário para empresas de tecnologia e publicidade com a regulamentação das bets. Estamos falando de um mercado com uma receita bruta de jogos (gross gaming revenue) superior a R$ 35 bilhões”, avalia Brunno Galvão.
Um dos fatores propulsores é a captação e retenção de usuários e apostadores. “São duas coisas que caminham juntas e é somente com a combinação dos dois fatores que uma bet sobrevive, na minha visão como um investidor do setor”, esclarece.
Em mercados mais maduros, como o da Europa e o dos EUA, é possível observar um coeficiente elevadíssimo de retenção de usuários qualificados.
“Quem, no mercado regulado brasileiro, oferece as melhores soluções para captar, reter, e até mesmo qualificar usuários, estará apto a receber grandes investimentos”, agrega. Brunno Galvão já desenvolveu startups nos mercados de marketplace, comércio eletrônico e mobile app, e também é investidor anjo.
A Crownstone Ventures é uma venture builder especializada no universo das apostas esportivas, loterias e cassinos no Brasil, e faz fusões e aquisições no setor, próprias e para outros players.
Ela atua a partir de um fundo de investimento próprio para o setor, investindo em negócios que atuam em toda a cadeia de valor, beneficiando jogadores que buscam diversão e lucro (B2C), casas de apostas, loterias e cassinos (B2B) que desejam crescer e se tornar mais lucrativos.
Suas primeiras investidas são a NoHype, uma comunidade de afiliados, com mais de 12 mil membros, que transaciona R$ 20 milhões em depósitos por mês, e a Elisa.bet, que nasceu com o propósito de ser a casa dos influenciadores, artistas e afiliados, e que nos primeiros três meses alcançou 1 milhão de jogadores no Brasil.
Fonte: GMB