O processo foi movido por Erick Paiva, um homem que perdeu suas economias, R$ 62 mil, após apostar na plataforma motivado por vídeos de influenciadores que, segundo ele, promoviam a ilusão de ganhos fáceis. Ele afirma que os vídeos mostravam contas de treinamento e não as reais, o que o levou a acreditar em falsas promessas de lucro.
Erick também alega que conseguiu usar essa plataforma de demonstração, chegando a transformar 1.000 euros fictícios em mais de um milhão, o que reforçou sua sensação de confiança. Seus advogados afirmam que os influenciadores utilizaram sua imagem para passar uma sensação de confiabilidade e segurança, anexando como provas prints das publicações de Neymar, Felipe Neto e outros.
A Justiça concedeu um prazo de 15 dias para que os contratos sejam apresentados, mas negou, por enquanto, a exibição dos extratos das contas digitais dos influenciadores. Erick, que pediu gratuidade judicial, também solicita uma indenização de R$ 1 milhão. Até o momento, Neymar e Felipe Neto não se manifestaram sobre a decisão.
Em paralelo, a Blaze já enfrentou outras investigações. No ano passado, a Justiça de São Paulo bloqueou R$ 101 milhões da empresa após denúncias de que prêmios elevados não eram pagos aos apostadores, levantando suspeitas de fraude. A Blaze também foi alvo de uma ordem judicial para retirar seu site do ar, mas a decisão não foi cumprida, visto que a empresa não possui sede ou representantes legais no Brasil.
Fonte: GMB