Como discutido pelo Casino News Daily em um artigo anterior, a América Latina vem atraindo cada vez mais atenção como uma região onde o jogo pode ser uma indústria particularmente rentável. Vários países latino-americanos têm considerado a adoção de regras favoráveis aos jogos de azar que poderiam abrir seus mercados para desenvolvedores e operadores internacionais.
Além do México, que foi o foco principal desse artigo anterior, pode-se dizer que o Brasil é mais um país da região em que legisladores parecem ter finalmente reconhecido a importância e a utilidade da criação de um ambiente de jogo regulamentado.
Com poucas exceções, o jogo é ilegal no Brasil sob uma lei federal da década de 1940. No entanto, já faz quase um quarto de século que os legisladores vêm tentando legalizar uma forma de jogo ou outra e criar uma legalização de jogos de azar e um marco regulatório que levante a proibição completamente.
O Brasil foi descrito como o gigante adormecido em várias publicações em relação ao seu enorme potencial para se tornar um dos maiores mercados regulados do mundo. O jogo já foi uma grande coisa no país. De acordo com o Instituto Jogo Legal - IJL, um montante aproximado de R$ 20 bilhões (US $ 6,4 bilhões) é gerado anualmente a partir dos jogos ilegais. Além disso, o mercado do Jogo do Bicho pode valer cerca de R$ 12 bilhões (US $ 3,8 bilhões). Em termos de apostas colocadas, o mercado local poderia ser avaliado em torno de R$ 55 bilhões (US$ 17,6 bilhões), observou o IJL em um relatório sobre o mercado de jogo no Brasil.
Como muitas outras opções de jogos, cassinos também são proibidos no Brasil. Estima-se que cerca de 200.000 residentes do país viajem ao vizinho Uruguai para apostar nos cassinos locais.
Levando em conta todos os números acima e o fato de que o jogo é estritamente proibido no Brasil e somente conduzido ilegalmente, o IJL sugeriu que o país perde anualmente R$ 6 bilhões (US$ 2 bilhões) no que poderia ser contribuído para os cofres nos impostos sobre apostas.
Com uma população de 207,8 milhões de pessoas (dados do Banco Mundial em 2015), o Brasil poderia ser a maior jurisdição de jogo regulamentada do mundo. Há claramente uma grande demanda por serviços de jogos de azar e dado o amor proverbial do Brasil para o futebol, apostas esportivas poderia ser um sucesso no país.
Também não há falta de interesse de empresas de jogos de azar internacionais para entrar na região e no Brasil, em particular, para que se possa provavelmente ter um felizes para sempre de alguma forma, no caso de legalizar o jogo e regular o seu mercado de uma forma que atraísse o investimento, entreter e proteger os clientes e ajudá-los a obter o máximo benefício em seu esforço de legalização.
Fonte: GMB/ Casino News Daily