Leia na integra o artigo de Bruno Omori, publicado na revista Alternativa, sobre a importância do turismo para economia e papel dos jogos nesse processo:
Principalmente neste ano de eleições, precisamos doutrinar as lideranças políticas, empresariais e a população na adoção do "Turismo como Fator de Desenvolvimento Econômico e Social” e, desta forma, gerar emprego e renda. Essas sâo prioridades estratégicas de países como EUA, França, Espanha, Portugal e México, onde o turismo está nas páginas de economia. Existem maciços investimentos na promoção e no fortalecimento de destinos. Desta forma, somente os EUA faturaram com o turismo 240 bilhões de dólares e a França recebeu mais de 85 milhões de turistas. O Brasil, de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), é o 1 do ranking em potencial de recursos naturais para o turismo. Até o Japão, que é a terceira economia do mundo e tradicionalmente líder em tecnologia, tem colocado o turismo com uma pauta importante na captação de exportações. O turismo mundial, de acordo com a OMT, já representa 10% do PIB global. Isto equivale a mais de 7% das exportações, o equivalente a 1,5 trilhões de dólares. Com 1,2 bilhões de turistas circulando pelo mundo, esta cifra chegará em 2030 a 1,8 bilhões de dólares. Os EUA venceram a crise econômica com o turismo. Em países como França e Espanha, o primeiro produto do PIB ê o turismo. Mesmo no México, que nos anos 90 tinha um número similar de turistas estrangeiros que o Brasil hoje, recebe mais de 35 milhões de visitantes por ano. Enquanto isso, o nosso país está estacionado cm pouco mais de 6 milhões. O que mudou nestes países é que o turismo é encarado como fator de desenvolvimento econômico e social. É uma pasta prioritária para geração de emprego e de renda para população e para o pais. Somente no mercado Hoteleiro do Estado de São Paulo, que faturou em 2017 cerca de R$ 7,4 bilhões em diárias e R$ 1,5 bilhões em alimentos e bebidas, projetamos que teremos um crescimento de 5% a 7% na taxa de ocupação hoteleira e de 9% a 12% de aumento na demanda no turismo de eventos, corporativo e de lazer. E mais: aguardamos a aprovação dos jogos de azar, mais especificamente ' dos cassinos, que possibilitarão a captação de bilhões de dólares em produtos turísticos em diversas partes do Brasil. Podemos afirmar que o mercado corporativo, o governo e a coletividade em geral precisam, de forma incontestável, renovar os pensamentos, as lideranças e a forma de fazer política, com responsabilidade, ética e lisura, especialmente neste ano de eleições. E se no Brasil o turismo for colocado como pauta econômica prioritária de governo, certamente gerará recursos para serem aplicados na educação, na saúde e na segurança, que são exigências da sociedade brasileira, além de gerar renda, trabalho e oportunidades para a população.Fonte: GMB/ Revista Alternativa