Ainda segundo Jobim, todos os investimentos seriam fruto da iniciativa privada e o governo vem mantendo conversas com grupos empresariais de Las Vegas e Singapura. A declaração foi dada durante o Rio Summit, evento realizado no recém-inaugurado hotel Fairmont, em Copacabana, pela Associação de Promotores de Eventos do Setor de Entretenimento e Afins que reuniu os grandes players da indústria do entretenimento do Rio de Janeiro.
“Um porto precisa se transformar em uma pérola. E o jogo sempre acaba sendo uma pequena parte, um atrativo. Essa área de entretenimiento que está relacionada ao Jogo é capaz de gerar milhares de empregos. É momento dos parlamentares e da sociedade refletirem sobre isso”, disse o Secretário Especial do Turismo.
Em maio, uma frente parlamentar foi lançada na Câmara de Deputados para tentar aprovar o projeto de lei que cria um marco regulatório para os jogos de azar no país. Na América Latina, apenas Bolívia e Brasil ainda não legalizaram o segmento. Quanto as nações que compõem as 20 maiores economias do mundo, ao lado do país figuram Indonésia e Arábia Saudita.
Uma vez legalizado, o segmento pode arrecadar cerca de R$ 20 bilhões anuais e gerar mais de 200 mil novos postos de trabalho, de acordo com um estudo do Instituto Brasileiro Jogo Legal.
O secretário municipal de Turismo também anunciou que a partir de novembro, algumas áreas da Zona Sul e do Centro do Rio vão contar com um trabalho permanente de zeladoria, assistência social e segurança pública. Inicialmente, os pontos contemplados serão: Orla de Copacabana, Pão de Açúcar, Cristo Redentor.
Fonte: GMB / Band