O Hard Rock International recebeu no mês passado o título de Propriedade Latino-Americana do Ano para sua unidade de Punta Cana, o que deixou Alex Pariente, Vice-Presidente Sênior de Cassino e Hotel do grupo extremamente orgulhoso.
“Para nós foi uma emoção muito grande, principalmente levando em consideração que estamos saindo de uma crise sem precedentes no mundo. Poder operar um destino tão desafiador como o Caribe e receber esse reconhecimento foi muito importante, pois sei o impacto que o reconhecimento teve sobre a equipe, que trabalhou muito e com muitos sacrifícios”, afirma. Para ele, “foi provavelmente uma das coisas que mais alegria me deu em minha carreira pela relevância do contexto de pós-crise que estamos vivendo”.
O grupo, com uma história de 50 anos de existência, está muito bem-posicionado em todo o mundo graças, de acordo com Alex Pariente, à visão da Tribo Seminole da Flórida, proprietária do Hard Rock, e do Chairman do Grupo, Jim Allen, de atravessar as limitações do território e vencer os preconceitos que existiam contra os povos nativos americanos. “Eles começaram a desenvolver a marca de forma internacional, aproveitando todas as verticais de negócio que temos”, explica.
Depois do início de operação, na Flórida, de um cassino cuja principal atividade era o poker e o bingo, a empresa se expandiu e hoje tem várias verticais, entre as quais o entretenimento, com o Hard Rock Live, com mais de 38 mil shows por ano em todo o mundo. “Estamos presentes em 69 países. Temos uma vertical de hotéis em que possuímos acordos de licensing e de management, e os cassinos. Possuímos atualmente 13 cassinos nos Estados Unidos e estamos abrindo mais um. E estamos muito interessados em processos de leilão de licenças em outros destinos, tanto nos Estados Unidos como de forma global, incluindo o Brasil, cujo processo estamos acompanhando bem de perto”, conta.
Sobre o Brasil, Alex Pariente comenta que “há dois ou três anos conversei com autoridades do governo brasileiro e disse que o compromisso da marca com o país é indiscutível e tem só uma direção e essa direção enfoca o crescimento. Tínhamos dois projetos há dois anos e meio e hoje temos 11 projetos no Brasil, em diferentes fases de desenvolvimento, com nossos parceiros”.
Segundo Pariente, "dos oito projetos que temos com a VCI, nosso parceiro nessa área, sete são abaixo do modelo de propriedade compartilhada e outro é um hotel convencional e tradicional. Os destinos que estamos desenvolvendo com a VCI – e o Chairman da empresa é nosso caríssimo amigo Samuel Sicchierolli – vão desde Fortaleza, onde esperamos ter a possibilidade de abrir nosso primeiro hotel no Nordeste no final do próximo ano, em direção ao Sul, até a Ilha do Sol. Em Fortaleza, são 700 apartamentos entre residências e apartamentos de hotel, em uma praia incrível. Depois vamos para a Ilha do Sol, São Paulo, Recife, Natal, Campos do Jordão, Foz do Iguaçu e muitos projetos. Em São Paulo temos um projeto na avenida Paulista, onde funcionava o antigo Sumitomo, prédio icônico no estado de São Paulo".
"Temos ainda projetos muito interessantes em Gramado, no Rio Grande do Sul, com a Toctao, um desenvolvedor muito forte. Nosso amigo Victor Nakamura está nos acompanhando no desenvolvimento desse projeto. E em Santa Catarina, temos um projeto que é dos meus favoritos e muito interessante, com as famílias Berger e Petry, onde estamos desenvolvendo um Hard Rock Live. Será uma arena para 17 mil pessoas na primeira fase, que será acompanhada, depois, por uma vertical de hotel e em seguida pela vertical residencial. E, quando o governo disponha, seja nas modalidades de apostas esportivas ou cassino físico, eventualmente é nossa intenção de participar ou aproveitar as oportunidades que o governo permita desenvolver no país.", revelou o executivo.
Em Santa Catarina, o projeto de Florianópolis que envolve a Arena Petry, “é dos meus favoritos e muito interessante, onde estamos desenvolvendo um Hard Rock Live. Será uma arena para 17 mil pessoas na primeira fase, que será acompanhada, depois, por uma vertical de hotel e em seguida pela vertical residencial. E, quando o governo disponha, seja nas modalidades de apostas esportivas ou cassino físico, eventualmente é nossa intenção participar ou aproveitar as oportunidades que o governo permita desenvolver no país”, analisa.
Fonte: Exclusivo GMB