A empresa fez o anúncio em sua teleconferência de resultados na noite desta quarta-feira (3), explicando aos analistas que não quer investir mais no imóvel de 32 anos mais conhecido por seu vulcão em erupção.
O CEO da MGM Resorts, Bill Hornbuckle, disse que a empresa está nos "estágios iniciais de um processo para vender as operações do Mirage. Isso nos permitirá manter nossa exposição existente em Las Vegas, enquanto nos concentramos na natureza complementar e diversa de nossas ofertas em nossa cidade natal."
Hornbuckle disse que o resort de aproximadamente 3.000 quartos seria "a joia da coroa no portfólio de outra operadora".
A MGM possui cerca de uma dúzia de propriedades em Las Vegas, incluindo o Bellagio, MGM Grand e Mandalay Bay. O Mirage, com sua icônica fonte vulcânica e tema polinésio, foi inaugurado em 1989 pelo proprietário anterior Steve Wynn e foi comprado em 2000 pela MGM.
Mirage é apenas uma das vendas que aconteceram em Las Vegas nos últimos anos. Em 2019, a MGM vendeu o Circus Circus por US$ 825 milhões e formou uma joint venture com a empresa de private equity Blackstone (BGB) para adquirir os imóveis do Bellagio e alugá-los de volta para a MGM Resorts em um contrato de US$ 4,25 bilhões.
A MGM está usando o dinheiro para investir bilhões de dólares em um novo cassino em Osaka, Japão. Também está expandindo as apostas esportivas nos Estados Unidos. Mas não está abandonando completamente a Las Vegas Strip, tendo anunciado em setembro que estava comprando o Cosmopolitan por US$ 1,6 bilhão. Essa transação deve ser concluída no próximo ano.
Fonte: GMB