“Erguemos uma bandeira na questão da liberação dos cassinos no Brasil. Eles são bem-vindos desde que possam ser incorporadas às estruturas que já possuímos atualmente”, explicou Souza en defesa do empresariado local.
“O lobby de grupos internacionais é muito forte. Mas estamos vigilantes e acreditamos na aprovação da lei que irá liberar os cassinos no País. Sempre investimos no Brasil e precisamos ser apoiados nesse momento”, agregou o executivo.
Sobre o atual momento vivido pelos resorts que integram a associação, o ainda presidente Sergio Souza comentou que o verão promete e acredita em uma ótima temporada. “Os próximos 60 dias serão muito difíceis para o nosso planejamento. Há uma retomada nos setores de lazer e também nos eventos. O problema é o pick up curto que dificulta muito, mas estamos em um processo de retomada consistente”, afirmou.
O próximo presidente ponderou que as receitas estão um pouco acima, mas com as despesas muito maiores. “Há uma avalanche de custos, mas acredito que teremos um ano bom. Essa será a primeira grande chance dos últimos anos. Temos que fazer com que essa demanda nacional se perpetue e faremos tudo para o fortalecimento do nosso setor”, disse Marcelo Roey.
Segundo Roey, o último biênio foi o momento mais desafiador que o setor já passou. “A crise sanitária obrigou o mercado hoteleiro a se reestruturar e pudemos tirar lições valiosas da fase de retração para, agora, nos reinventarmos. O momento atual é crucial para saber agregar esses aprendizados e fortalecer toda a cadeia do turismo no Brasil”, comentou.
Para os executivos da Resorts Brasil, a inflação impacta muito na gestão financeira dos resorts, principalmente no setor de alimentos e bebidas. Outro fator são os protocolos sanitários adotados durante a pandemia que têm custo muito alto. Entre eles, o preço do álcool em gel, investimentos em tecnologia e necessidade de mais mão de obra para operacionalizar o bufê assistido, por exemplo.
Fonte: M&E