A centenária Copag, indústria produtora de baralhos para entretenimento e para cassinos, além de baralhos plásticos para poker rooms e brinquedos cartonados, faz parte do grupo Cartamundi, consolidado como o maior fabricante mundial de cartas, com fábricas em 11 países dos cinco continentes e detentora das principais marcas do setor.
Nesta entrevista para o GMB One-On-One, Ana Carolina Gonçalves, CEO da Copag e com assento no Comitê Executivo do Grupo Cartamundi, fala dos desafios que a empresa enfrentou com a pandemia de covid-19, especialmente por ter uma fábrica em Manaus, cidade brasileira mais afetada pela crise sanitária.
Pensando sempre pelo lado positivo, Ana Carolina diz que “não podemos deixar de acreditar que com o início da vacinação e outras iniciativas que estão surgindo em relação às vacinas, será a única forma de solução para essa crise”.
No ano passado a Copag criou um comitê de crise em sua fábrica em Manaus para fazer frente aos desafios gerados pela covid-19 e implementou medidas de segurança sanitária e atividades junto à comunidade para tentar minimizar os efeitos da crise. “Fizemos doações importantes não só em Manaus, mas atuando junto ao CIAM, que é o Centro das Indústrias do Amazonas. Oferecemos cestas básicas e recursos financeiros ao CIAM para que ele distribuísse na comunidade”, conta.
Ana Carolina comenta que a Copag “é muito importante dentro do Grupo Cartamundi, não só por ter marcas próprias especificamente em baralhos e estamos nos desenvolvendo no mundo dos jogos, mas também porque oferecemos uma distribuição muito complexa dentro do Brasil e estamos expandindo essa distribuição também na América Latina.”
Ela reconhece que a Copag é mundialmente conhecida pela qualidade de seus baralhos para cassinos e baralhos plásticos para campeonatos mundiais e poker rooms, com presença marcante na Europa, Estados Unidos, América Latina e Ásia.
Há dois anos à frente da Copag como CEO, Ana Carolina tem 17 anos de experiência na empresa e seu objetivo principal no cargo “é continuar profissionalizando a empresa e trabalhar cada vez melhor a performance, não esquecendo o que foi feito no passado, pois a história é muito importante, mas preservar as melhores práticas do passado e continuar olhando para o futuro”.
Embora prefira não se posicionar politicamente sobre a regulamentação do jogo no Brasil, Ana Carolina afirma que “o jogo existe e precisa ser regulamentado. É uma grande oportunidade de o Brasil se organizar de forma legal e ter de fato uma exploração melhor do turismo com a regulamentação do jogo e se beneficiar disso”.
Segundo ela, a Copag está preparada para investir no caso da regulamentação. “Somos uma indústria centenária e acreditamos muito no Brasil e estamos preparados para o investimento. O crescimento não vem de outra forma, só se você investir e estamos preparados para atender o mercado, expandir e investir, estando juntos dos parceiros quando esse momento chegar”.
Fonte: Exclusivo GMB