No painel, estiverem presentes, além de Renato Almeida, Diretor da FBM, o CEO da Zitro, Sebastián Salat, o Diretor do Big Bola Casinos, Emilio Quirós, o Gerente Geral da Enjoy Viña del Mar, Fabián Giame e Elizabeth Leiva, CEO do Grupo CGS.
O executivo da FBM comentou que no início da pandemia não se esperava que ela iria durar tanto tempo. “Em fevereiro do ano passado não imaginávamos que o problema iria se arrastar até agora, com períodos de fechamento e abertura. Infelizmente isso causou uma situação muito ruim para nossa indústria, especialmente para as operações terrestres, que enfrentaram muitas restrições”.
Na sua avaliação o problema deverá seguir até o final do ano, com a possibilidade de um início de recuperação no quarto trimestre. “O setor terrestre é muito afetado, pois o vírus não é favorável à atividade em função da aglomeração de pessoas, especialmente os de mais idade, que são um dos públicos mais cativos em salas por todo o mundo. O medo é muito grande e as autoridades sanitárias procuram dar as orientações adequadas, mas enquanto não tivermos um real avanço na vacinação, tudo continuará difícil”, analisa.
Na sua avaliação, algumas ações em diferentes países fazem com que uns compensem um pouco os outros, mas enquanto a pandemia não for controlada, o setor continuará sofrendo. “Hoje, por exemplo, estamos com cerca de 90% das salas do México abertas e em operação, mas pode acontecer uma nova onda e elas terão de ser fechadas novamente. O mesmo acontece na Europa. Ao mesmo tempo, o setor online vem tendo um grande avanço e isso vai continuar fortalecendo nossa atividade nessa vertical”, diz Renato Almeida.
Segundo ele, a FBM está bastante avançada nesse segmento e com grandes planos de investimento. “Com nossa recente conquista da licença por Malta, iremos investir tanto no setor online como num projeto híbrido, para atender àqueles que possuem operações terrestres e online”, afirma.
Para o diretor da FBM, os reguladores deverão olhar com muita atenção para o tema online “como forma de garantir às suas jurisdições que a arrecadação de impostos antes gerada pela operação terrestre seja impulsionada por esta importante vertical de nossa indústria”. Segundo Renato Almeida, “novas jurisdições vão surgir para que a indústria busque esses espaços, tratando com seriedade a obtenção de suas licenças para operação online. A grande vantagem neste momento é que a sociedade já se sente segura em apostar online como o fazia em cassinos terrestres”, diz.
Renato Almeida diz que uma plataforma híbrida irá ajudar o segmento terrestre e ampliar cada vez mais a confiança dos jogadores, que continuarão apostando, no futuro, em cassinos terrestres, mas passarão a optar, conforme o momento, se irão jogar em salas físicas ou em sites confiáveis. “O mundo online vai continuar crescendo, mas as pessoas vão querer continuar socializando em salas presenciais”, encerra Renato.
Fonte: GMB
