Ana Biselli Aidar, presidente executiva da Resorts Brasil, disse que o país atrai muita atenção em todo o mundo por suas caraterísticas continentais e que o setor de turismo gera forte demanda por empregos. Segundo ela, “os meios de hospedagem são um forte catalisador para o desenvolvimento econômico e social em todas as regiões do país. Os hotéis possuem um ativo imobiliário de alto custo fixo e precisamos de soluções para gerar recursos para sua manutenção e rentabilidade”.
Nesse sentido, Orlando de Souza, diretor do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, afirmou que o país precisa discutir ações e programas para aumentar a base de consumidores de viagens e “isso inclui a retomada dos cassinos como forma de garantir a recuperação do setor de turismo no Brasil. Existe uma demanda reprimida de ofertas de lazer e os cassinos teriam um grande impacto nessa demanda”, defendeu. “Os cassinos são indutores para aumentar a oferta de opções de lazer”.
Gilson Machado, Ministro do Turismo, e defensor da implantação de cassinos no Brasil, destacou a forte vocação turística do país e a importância do setor na economia. Embora não tenha defendido no encontro a reabertura dos cassinos, Gilson Machado deixou claro que “estamos à disposição para o que for necessário para construir um novo caminho para o turismo no Brasil”.
Segundo ele, “o turismo no Brasil no período pós-pandemia será um grande motor do desenvolvimento do país. Temos condições de ter no turismo uma relação do PIB tão importante quanto o agronegócio”, disse.
No dia 17 de maio acontecerá o 2º Ciclo de Debates sobre Turismo no Brasil e espera-se que o tema cassino seja retomado, embora tenha sido definido como tema central a área de eventos corporativos. É sabido que os cassinos são uma ferramenta de retenção de turistas de eventos em todas as jurisdições onde se realizam congressos e feiras onde os cassinos estão presentes.
Fonte: GMB