O caso vai iluminar como as cobiçadas licenças de cassino foram concedidas no maior centro de jogos de azar do mundo há duas décadas.
O julgamento, que começa em 16 de junho, alega que o Sands violou seu contrato com a Asian American para uma licença de cassino em Macau, o único destino legal de jogos de azar na China.
Sands, que também administra um cassino em Cingapura, tem lutado contra as reivindicações da Asian American desde 2007, quando o caso foi iniciado pela primeira vez nos Estados Unidos.
O caso foi apresentado em Macau em 2012, após o caso ter sido arquivado nos EUA por prescrição e razões processuais.
Data de 2001, quando Sands e Asian American apresentaram, em conjunto, uma proposta para uma concessão de jogo. Durante o processo, o Sands trocou de parceiro, formando parceria com o grupo Galaxy Entertainment, de Hong Kong, de acordo com o processo.
A combinação Sands-Galaxy ganhou uma licença na ex-colônia portuguesa há mais de uma década.
Marshall Hao disse à Reuters que o Sands encerrou sua joint venture com a Asian American e, em seguida, apresentou uma réplica quase idêntica de sua apresentação anterior com o novo parceiro Galaxy.
"A Asian American tem vencido todas as principais batalhas judiciais no processo de Macau desde que o abrimos em 2012 ... estamos confiantes."
O Sands tentou evitar o julgamento entrando com uma ação judicial em Nevada e Macau. A empresa não quis comentar, mas afirmou em 2019 que "tem afirmado sistematicamente que este caso não tem mérito. Temos confiança de que, em última análise, o processo judicial de Macau chegará à mesma conclusão".
Em seu último relatório anual, o Sands disse que sua administração era "atualmente incapaz de determinar a probabilidade do resultado deste assunto ou o intervalo de perda razoavelmente possível, se houver."
Sands, fundada pelo falecido magnata dos casinos Sheldon Adelson, enfrentou vários processos judiciais sobre as suas negociações anteriores em Macau, incluindo a obtenção da lucrativa licença do casino.
Fonte: Reuters