O deputado Vermelho, que faz parte de um grupo de trabalho da Comissão de Turismo encarregado de atualizar o Marco Regulatório dos Jogos no Brasil, pretende fazer adequações necessárias ao projeto porque alguns artigos foram superados pelas novas tecnologias que surgiram durante os anos de sua tramitação.
“Vamos fazer os estudos necessários para adaptar o projeto às novas tecnologias, fazer um substitutivo e agilizar a tramitação para ver se conseguimos aprovar ainda este ano”, disse o deputado.
Os grandes grupos financeiros interessados nesses resorts integrados com cassinos somente irão investir em capitais com grande fluxo de pessoas e boa renda per capta.
“Para cidades como Foz do Iguaçu e Gramado, por exemplo, nós pretendemos criar a modalidade de cassinos turísticos com uma grande estrutura para jogos, restaurante e anfiteatro. Iremos aproveitar a excelente infraestrutura hoteleira já existente, gerar mais emprego e desenvolvimento”, enfatiza Vermelho.
Um resort integrado, com cerca de 3 mil quartos, provocaria uma concorrência muito séria com a rede hoteleira atual. “Nós acreditamos que um cassino desse porte provocaria um impacto negativo na rede local, com falências e demissões”, avalia o deputado.
Consulta às lideranças
Vermelho pretende reunir as lideranças da cidade para ouvir as sugestões que ajudarão a embasar os estudos para o substitutivo do projeto. “Queremos ouvir o Comtur, Sindhotéis, Acifi, Codefoz e demais entidades para levar adiante suas aspirações e sugestões”, acrescenta.
Arrecadação e empregos
Vermelho explica que o Marco Regulatório dos Jogos no Brasil não regulamenta apenas cassinos, mas o jogo do bicho, máquinas de apostas em estádios e jóqueis clubes.
“Existe um estudo prévio apontando que a legalização dos jogos no Brasil traria um aumento na arrecadação de mais de R$ 20 bilhões por ano, gerando cerca de 1 milhão de empregos diretos”, resume o parlamentar.
Fonte: Portal da Cidade Foz do Iguaçu