Também nos primeiros oito meses do ano, os cassinos registraram uma subida de 70,1% nas receitas comparativamente a igual período do ano passado, com 6,5 bilhões de euros de receitas brutas acumuladas contra 3,8 bilhões de euros no mesmo período de 2020.
Em agosto, uma família de quatro pessoas, regressada na China, foi diagnosticada com a variante delta do novo coronavírus, o que levou as autoridades a declararem o “estado de prevenção imediata” por considerarem que o território estava “em risco de sofrer um surto comunitário” de covid-19, reforçando as restrições na cidade.
O território foi notificado, em 03 de agosto, pelas autoridades da cidade vizinha chinesa de Zhuhai de que dois residentes de Macau tinham testado positivo à covid-19, um deles um motorista ligado aos serviços de saúde.
As autoridades pediram à população para não sair do território, anunciaram o encerramento de espaços culturais, esportivos e de diversão, à exceção dos cassinos, bem como a suspensão ou cancelamento de atividades que levassem à aglomeração de pessoas.
A situação levou também as autoridades a desencadearem uma operação maciça de testes na população, com resultados negativos em mais de 710 mil testes. Com mais de 680 mil habitantes, Macau registrou, desde o início da pandemia, apenas 63 casos.
Até agora, junho foi o pior mês do ano, com os cassinos contabilizando receitas de 690 milhões de euros, num resultado que coincidiu com a descida no número de visitantes, na sequência de um surto comunitário de covid-19 na província vizinha chinesa de Guangdong.
Macau, capital mundial do jogo, é o único local em toda a China onde o jogo em cassino é legal. Em 2019, as seis operadoras, Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy, Wynnm, Sands China, MGM e Melco, obtiveram receitas de cerca de 31 bilhões de euros.
Contudo, em 2020, devido ao impacto da pandemia, os cassinos em Macau terminaram o ano com uma queda de 79,3% nas receitas em relação a 2019.
Fonte: Visão/Sapo.pt