As licenças das atuais seis concessionárias expiram em 26 de junho e os cassinos-satélites têm de pedir autorização para continuar a operar até ao final do corrente ano. No entanto, alguns deles não têm interesse em manter-se no mercado. O primeiro a confirmar a opção foi o Hotel e Casino Emperor, que vai encerrar a área de jogo no dia 26 de junho.
Kwok Chi Chung confirmou que mais cassinos estão na mesma situação, apesar de ter recusado adiantar os espaços em causa por considerar “não ser conveniente”.
Nos últimos tempos, têm surgido informações que um dos cassinos que pode encerrar é o Million Dragon, ligado ao empresário Chan Meng Kam, que teria comunicado a alguns funcionários que haverá demissões. Contudo, a informação ainda não é oficial.
Sem esperança
Ainda de acordo com as explicações de Kwok, as decisões são motivadas pela descrença generalizada sobre o futuro do setor.
Este é um sentimento que não sofreu alterações, apesar de o governo ter recuado na proposta de lei do jogo e ter desistido da intenção de obrigar que os imóveis onde os cassinos-satélites operam sejam propriedade das concessionárias.
Segundo o presidente da associação de junkets, atualmente as preocupações prendem-se à falta de clientes, que são insuficientes para que os espaços possam ser lucrativos.
Face a este cenário, o dirigente avisa que as demissões em massa vão ser uma realidade e que, pelo menos, um dos cassinos deverá despedir entre 200 e 300 pessoas.
O presidente da associação avisou ainda que os setores da saúde, financeiro, tecnologia de ponta e esportivo/cultural, apontados como a aposta do atual governo, não vão ter capacidade para substituir a perda de empregos do jogo.
Fonte: Hoje Macau