MIÉ 27 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 10:41hs.
Renda será revertida para centro de cultura e acolhimento

Copag lança baralho sem gênero para aumentar representatividade da comunidade LGBTQIA+

No intuito de aumentar a representatividade da comunidade LGBTQIA+, a Copag criou o baralho sem gênero “Pride”. As cartas terão artes desenvolvidas por 54 artistas e a renda será totalmente revertida para a Casa1, centro de cultura e acolhimento. O projeto foi desenvolvido em parceria pela El Cabriton, Copag e Cartamundi Foundation.

Em parceria com El Cabriton e Cartamundi Foundation, a Copag está lançando um baralho sem gênero e destinado a dar mais representatividade para a comunidade LGBTQIA+. As cartas dos artistas e sua biografia podem ser vistas na Plataforma Catarse.me, que também permite que internautas apoiem o projeto através de doações e da compra do baralho. A renda será totalmente revertida para a Casa1, centro de cultura e acolhimento da comunidade LGBTQIA+.

A ideia chega ao Brasil pouco tempo após a graduada em psicologia forense Indy Mellink, 23, fã holandesa de cartas, criar um baralho sem gênero, substituindo as imagens do rei, rainha e valete por ouro, prata e bronze. Incentivada pelo pai, Mellink decidiu que era hora de romper com a tradição secular de desigualdade sexual em baralhos de cartas que colocam os homens acima das mulheres.

 

 

"Se temos essa hierarquia de que o rei vale mais do que a rainha, essa desigualdade sutil influencia as pessoas em sua vida diária porque é apenas outra maneira de dizer 'ei, você é menos importante'", disse ela em entrevista à Reuters. "Mesmo desigualdades sutis como essa desempenham um grande papel”.

Amigos e familiares compraram os primeiros 50 baralhos de cartas ouro, prata e bronze, que têm imagens de barras de ouro, moedas de prata e um escudo de bronze. Mellink fez mais e começou a vendê-los online. Em poucos meses, ela enviou cerca de 1,5 mil pacotes, inclusive para a Bélgica, Alemanha, França e Estados Unidos. Ela disse que as lojas de jogos também demonstraram interesse.

Fonte: Folha