As operações dos cassinos têm sido muito afetadas pela pandemia com fortes reduções de receitas. Os números dos grandes apostadores em 2022 são menos de 7,5% das receitas do mesmo setor em Macau em 2019, que atingiram 15,1 bilhões de euros, o momento em que o jogo VIP perdeu o estatuto de segmento mais preponderante nas receitas globais.
Este ano terminou com os cassinos de Macau registrando uma quebra de 51,4% na receita bruta acumulada, de 4,8 bilhões de euros contra dez bilhões de euros em 2021.
Desde 2020, os seis operadores do jogo em Macau, MGM, Galaxy, Venetian, Melco, Wynn e SJM, acumularam prejuízos sem precedentes e o governo tem sido obrigado a recorrer à reserva extraordinária para responder à crise, até porque cerca de 80% das receitas governamentais provêm dos impostos sobre o jogo.
As operadoras de jogo renovaram, em 16 de dezembro, o contrato de concessão para os próximos dez anos, entrando em vigor a partir de 1º de janeiro em Macau, único local na China onde o jogo em cassino é legal.
As autoridades exigiram na licitação a oferta de elementos não jogo e visitantes estrangeiros, na expectativa de diversificar a economia do território.
O jogo representa 55,5% do produto interno bruto (PIB) de Macau, indústria onde trabalham mais de 80 mil pessoas, ou seja, 17,2% da população empregada.
Macau, que à semelhança da China seguia a política “zero covid”, anunciou este mês o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos das rigorosas restrições.
Fonte: Plataforma Media