“Quem vai reparar o desemprego e a falta de investimentos no setor, sem regulamentação, sem combate a ludopatia, sem nenhuma campanha de educação e prevenção ao vício no jogo e sem gerar um centavo de impostos para o Brasil?”, questionou Hazenclever Lopes Cançado, presidente da Loterj.
O dirigente ressaltou também que a partir do trabalho dos relatores, deputado federal Felipe Carreras (relator na Câmara do PL 442/91) e senador Irajá (Projeto de Lei que legaliza cassinos e bingos) está sendo possível legalizar os jogos no país. “Estão trazendo à luz um tema importante que pode transformar nossa economia”, disse.
O presidente da Loterj destacou ainda que só o Rio de Janeiro tem empresas licenciadas e regulamentadas com compliance, trabalhando com jogo responsável, seguindo às regras do Conar e gerando impostos para o Brasil.
“O setor não pode ser criminalizado. Precisamos regulamentar com transparência. Hoje temos 10 empresas licenciadas e 15 marcas operando de forma regularizada, e outras 51 em processo de licenciamento. Para cada um real gerado, essas empresas já pagam mais de oito reais em impostos federais”.
No que diz respeito ao impacto social, Hazenclever lembrou que a arrecadação da Loterj é destinada a investimentos sociais, e não aos cofres do Estado. “Nos últimos dois anos, multiplicamos em quase cinco vezes o que investimos em iniciativas sociais com recursos oriundos das apostas”, afirmou, projetando um aumento para 2024.
O seminário também contou com as presenças da desembargadora Lia Porto, do Tribunal de Justiça de São Paulo; do deputado federal Felipe Carreras, relator do PL 442/91; dos presidentes Sergio Pompilio (Conar - Conselho Nacional Autorregulamentação Publicitária); Chieko Aoki (Blue Tree Hotels) e Plínio Jorge (ANJL - Associação Nacional de Jogos e Loterias), Sergio Sá Leitão, head da LIDE Cultura e Edisio Pereira Leto, CEO Z.ro Bank, entre outros que debateram “O impacto da liberação dos cassinos no Brasil”.
Fonte: GMB