JUE 26 DE DICIEMBRE DE 2024 - 09:54hs.
Celso Sabino, ministro do Turismo

“Governo quer ter pelo menos um resort integrado com cassino em cada estado do Brasil”

O ministro do Turismo, Celso Sabino, disse nesta segunda-feira (15), que, uma vez sancionado o projeto de lei que legaliza os jogos de azar, o governo trabalha com a expectativa de haver pelo menos um resort integrado por estado. “Apenas um empreendimento vai mobilizar mais de R$ 1 bilhão para sua implantação”, afirmou Sabino em entrevista ao Bastidores CNN.

 

Os resorts integrados são empreendimentos hoteleiros que oferecem uma ampla gama de serviços e instalações voltadas ao entretenimento dos hóspedes, entre as quais os cassinos.

Apenas um empreendimento vai mobilizar mais de R$ 1 bilhão para sua implantação. Nós pretendemos ter pelo menos um (resort integrado) em cada estado da federação”, afirmou Sabino.

Haverá estados que poderão ter mais de um, dado o seu tamanho territorial e população”, complementou o ministro.

Os resorts integrados, segundo o Sabino, permitirão que o Brasil “seja igual aos outros países do mundo que já permitem a exploração” de jogos de azar, como Estados Unidos, Uruguai, Paraguai e Argentina, que recebem brasileiros em busca da atividade.

A aprovação desse projeto não vai permitir que qualquer pessoa entre em qualquer bodega e possa fazer jogos de azar. Só dentro daquele lugar (resort integrado) e dentro de uma área específica daquele local que vai poder ter jogo de roleta, jogo de baralho, jogo de dados”, disse.

O Projeto de Lei 2234/2022, foi aprovado pela Câmara dos Deputados no âmbito do PL 442 no primeiro semestre de 2022 e, agora, tramita no Senado, onde foi aprovado na principal comissão da Casa, a de Constituição e Justiça.

Em discussão há mais de 30 anos, o projeto prevê, além de cassinos em resorts e hotéis de alto padrão, a legalização do jogo do bicho, bingos e apostas em corridas de cavalo fora de hipódromos.

Agora, restam a votação no Plenário e, posteriormente, a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já declarou que a votação deve ocorrer após o recesso parlamentar – que vai de 17 de julho a 1º de agosto. À CNN, Sabino defendeu que o processo pelo Plenário ocorra já “nas primeiras semanas de agosto”.

Fizemos um projeto bem amarrado, que conseguiu vencer as barreiras da Câmara. Imagino que os senadores da República terão também esse compromisso”, afirmou.

Fonte: CNN