Foto: Reprodução Instagram
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“Eu fiz o seguinte questionamento: ministro, não é possível que está o mundo todo errado e apenas o Brasil certo. Então, esses países que fizeram a legalização e a regulamentação com responsabilidade disseram um basta ao jogo ilegal e ao jogo clandestino. E criaram um novo ambiente de negócio nos países, gerando emprego, renda, dobrando o número de turistas que passaram a visitar estes países”, disse o senador Irajá (PSD-TO) à saída do Ministério da Fazenda após reunião com Fernando Haddad. E reforçou: “Estamos falando aqui da criação de quase um milhão e meio de novos empregos”.
Irajá apresentou a Haddad estudos técnicos que sinalizam para uma geração de quase R$ 22 bilhões de novos impostos por ano. “Eu acredito que ele [Haddad] saiu convencido que é um projeto que vai trazer bem ao país e à população brasileira”, disse o senador.
Fernando Haddad recebeu de Irajá dados sobre a experiência internacional de legalização dos jogos de azar. Segundo o senador, todos os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) já permitem os jogos.
Ao final da reunião, ambos se manifestaram em um post do senador Irajá no Instagram que pode ser conferido nesta página:
“Hoje estou tendo o prazer de visitar o nosso ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentando o projeto da legalização de jogos, apostas e resorts integrados como um projeto estratégico para a nossa economia, para geração de emprego, renda e claro, para fomentar o turismo brasileiro, que pode ser tornar uma das maiores potências do mundo. Eu vim aqui pessoalmente para agradecer ao ministro o apoio e claro, ter também essa manifestação oficial do apoiamento do Ministério da Fazenda”, disse Irajá ao lado de Haddad.
A resposta não poderia ser mais adequada ao setor, que luta há mais de 30 anos pela legalização de todas as modalidades de jogos no Brasil:
“Senador obrigado pela visita, é um prazer recebê-lo. Sobretudo com uma equipe inteligente e com, com boas ideias. Todos os países OCDE praticamente, quase todos os países do G20 e olhando o globo terrestre, quase todos os países, mais de 90% dos países regulamentaram, desde que seja bem disciplinado, bem feito, moralizado com a supervisão do estado brasileiro, proteção ao cidadão, é uma coisa que pode gerar emprego e renda para o nosso país”, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Eu queria te cumprimentar, nós fizemos algumas sugestões para aperfeiçoar, são emendas de redação para aperfeiçoar o texto, mas que vão ajudar muito a disciplinar isso no Brasil e moralizar uma área de expansão de negócios dentro de regras rígidas para proteção da sociedade”, concluiu Fernando Haddad.
Na saída, o senador voltou a ponderar sobre seu convencimento de que a matéria “está madura para ser votada no Plenário e temos o apoio necessário para aprovar esse projeto que é estratégico para a economia. Nós não estamos tratando aqui de uma agenda ideológica, é uma agenda econômica, social, a geração de emprego, renda, impostos que vão ser revertidos em projetos nas áreas essenciais", disse a jornalistas na porta do Ministério da Fazenda.
Fonte: GMB
