“Jungle é um ponto crítico dentro do ‘League of Legends’. Portanto, impedir que os jogadores usem esse trecho como parte de sua estratégia é uma forma genuína de provocar a reflexão sobre o que estamos vendo acontecer com o meio ambiente”, diz Carlos Antunes, head de eSports da Riot Games no Brasil. “Proteger as nossas florestas é fundamental para salvar o planeta, e usar o ‘LOL’ como plataforma de conscientização é parte da nossa responsabilidade como empresa que mantém um diálogo direto com o público jovem.”
Desenvolvida pela agência de publicidade WMcCann, a ação Play for the Jungle (algo como “Jogue pela floresta”) vai ter transmissão a partir das 13h, nos canais do CBLOL no YouTube, na Twitch e NimoTV.
Ao final desta partida especial, a floresta do jogo vai ser restaurada e os gamers vão incentivar os espectadores a participar de ações de recuperação, juntamente com a Coalizão Planeta Priceless da Mastercard, patrocinadora do evento.
Lançada em 2020, a Coalizão Planeta Priceless (CPP) une os esforços de comerciantes, bancos, cidades e consumidores para combater as mudanças climáticas por meio da restauração de 100 milhões de árvores em cinco anos, explica a Mastercad. Segundo a empresa, a iniciativa conta hoje com mais de 65 membros que realizam ações coletivas para a preservação do meio ambiente.
“Na Mastercard, estamos comprometidos com a construção de uma economia digital sustentável e inclusiva, assegurando que as pessoas, comunidades, empresa e o planeta possam prosperar”, afirma Sarah Buchwitz, vice-presidente de marketing e comunicação da Mastercard Brasil.
“Convidamos a comunidade de ‘League of Legends’ para ouvir, aprender e agir, contribuindo para a restauração de algumas das florestas mais ameaçadas do mundo, ao mesmo tempo em que participam de uma partida sem precedentes”.
Para a executiva, usar a selva do jogo para conectar o mundo virtual com o real permite atingir um público essencial. “A comunidade ‘LOL’ é também a geração que tem o poder de mudar o mundo e resolver questões prementes como as mudanças climáticas”, diz.
Segundo dados do MapBiomas Fogo, reportados pela Folha, a Amazônia e o cerrado foram os biomas que mais queimaram no Brasil nos últimos 36 anos. Quase 20% do país queimou de 1985 até 2020, considerando números de todo o território nacional.
De acordo com a ferramenta que indica o histórico das chamas no Brasil, os dois biomas respondem juntos por cerca de 85% do que foi queimado no país de 1985 até 2020.
Fonte: Folha de S. Paulo