MAR 26 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 21:35hs.
Nova controvérsia

Ana Moser, nova Ministra do Desporto, afirma que eSports não são desportos a sério

Uma nova controvérsia surge no Brasil com as declarações de Ana Moser, nova ministra do Desporto, em que afirma claramente que a vertente de eSports não pode ser considerado um “desporto real” como tantos outros.

Esta temática tem vindo a ser abordada, não só pela proeminência da temática do desporto como competição, mas também pelo jogo online que parece estar cada vez mais inserido no dia-a-dia da população, um segmento onde também entram os eSports.

 

 

Antes dos eSports ganharem a tração que possuem neste momento, a grande forma de jogo online estava nos casinos com jogos de slots em versão demo, jogos de mesa, entre outros, que pareciam fazer as delícias de todos os apostadores, até nesta nova versão aparecer.

A verdade é que, durante o período pandémico atravessado à escala global, os eSports acabaram por ser uma área extremamente bem desenvolvida e que acabou por colmatar a lacuna competitiva existente, algo que só beneficiou as operadoras de apostas.

Neste artigo iremos abordar a opinião controversa de Ana Moser e como a mesma tem uma relação estrita com a possível regulamentação das apostas online no futuro do Brasil.

 

A opinião polémica da nova ministra

Nas declarações realizadas, Ana Moser fez questão de salientar que as competições de jogos “não são imprevisíveis, mas sim totalmente programadas”.

Na opinião da ex-jogadora profissional de voleibol à UOL “os eSports são parte da indústria de entretenimento e não um desporto. As mesmas são competições digitais e desenhadas por um programador, e se as mesmas são programadas, não deverão contar como desportos reais”.

Por último, e para finalizar a abordagem a essa temática, Ana Moser acabou por referir que os eSports não farão assim parte do seu portfólio como ministra, nem terá qualquer influência nas suas valências como membro do estado.
 

Apostas desportivas regulamentadas já em 2023?

Na mesma entrevista realizada à comunicação social, Moser também abordou a temática relativa às apostas desportivas, algo que realçou estar a ser discutido de forma intensa atualmente, mas na qual ainda não possui uma opinião própria sobre o assunto.

A ministra, escolhido pelo novo presidente Lula da Silva para liderar o ministério dos desportos a partir de 2023, terá um papel fundamental na abordagem para a regulamentação do jogo online, já que muito desta temática terá a ver com as modalidades em que esta poderá ser explorada.

Como é natural, num país dominado pelo futebol e onde a paixão por este desporto tem contornos históricos, esta deverá ser a modalidade em maior destaque nas apostas desportivas, porém, nem só do futebol irá viver o jogo online.

O potencial desta indústria é incalculável neste momento, sobretudo quando falamos de um país com um potencial económico como o Brasil, que parece ainda estar por se desvendar em quase todos os setores.
 

 

Indústria do jogo online em tremenda expansão

A indústria do jogo online atravessa um momento verdadeiramente fantástico, não só pelo desenvolvimento tecnológico associado a este segmento, mas também pelo enorme investimento que os grandes “players” têm vindo a realizar nas suas plataformas.

O casino online também é uma das áreas em franca expansão, com as máquinas de slots a serem a prioridade para a maioria dos utilizadores destas plataformas, muito pelo trabalho realizado por empresas de desenvolvimento de softwares de jogos como a Pragmatic Play, NetEnt e Play n’ Go.

Dentro destes desenvolvedores, o grande destaque está na NetEnt e no seu portfólio de jogos que acaba por providenciar as maiores plataformas existentes no mercado, com especial destaque para os jogos de mesa e para o vasto número de títulos em slots.

A sintonia atualmente existente entre as apostas desportivas e os casinos online acaba por ser bastante interessante, criando assim uma cultura de entretenimento tecnológico que só tem margem para progredir e para cativar ainda mais jogadores no futuro.

Ana Moser terá assim uma temática de enorme dificuldade para abordar enquanto estiver no seu cargo, já que muitas opiniões divergentes existem atualmente, sendo que uma decisão deverá ser tomada a curto prazo, não só para benefício do Brasil como economia, mas também numa vertente mais social.