O fantasy game é conhecido por fomentar o esporte tradicional. Na medida em que as empresas do setor fornecem uma variedade de campeonatos virtuais baseados nos eventos reais, os jogadores demonstram mais interesse pelo que acontece nos campeonatos reais, acompanhando mais de perto, estudando os atletas reais e traçando estratégias de acordo com a performance deles em campo real. Para a Copa do Mundo Feminina não foi diferente.
A Copa do Mundo Feminina acabou neste domingo, 20, e o evento real aconteceu na Austrália e Nova Zelândia, mas também movimentou os fantasy games ao redor do mundo. Com a inédita campeã Espanha, as mulheres mostraram o bom futebol e mandaram muito bem em campo.
Aqui no Brasil, as jogadoras mais escaladas no Fantasy game foram Lindsey Horan, dos Estados Unidos, seguida de Aitana Bonmatí e Jenni Hermoso, ambas da Espanha, segundo levantamento de uma das empresas associadas à Associação Brasileira de Fantasy Sports (ABFS).
Essas jogadoras mais escaladas atuaram em todos os jogos até as oitavas de final, segundo o levantamento. Já na melhor média de pontuação durante os jogos, está Jill Roord, da Holanda, com 13.900 pontos, seguida de Amanda Ilestedt, da Suécia, com 11.925 pontos, e Chrestinah Kgatlana, da África do Sul, com 10.225 pontos.
De acordo com a ABFS, o público feminino é metade entre os usuários de games em geral, mas na categoria fantasy games esse público ainda é pequeno. “Eventos como a Copa do Mundo Feminina ajudam a popularizar os fantasy games entre as mulheres. Hoje já temos plataformas que oferecem as ligas femininas de futebol para os jogadores e vimos que foi um sucesso de escalações”, explica Rafael Marcondes, da ABFS.
De acordo com a tabela do ranking da Fifa, as surpresas da Copa foram: África do Sul, que não está no TOP 10 e chegou até as oitavas perdendo para Holanda e a própria Holanda que nem está entre TOP 5.
No ranking de pontuação da FIFA feminino sobre as melhores seleções que disputaram o mundial neste ano, estão:
No Brasil, os fantasy games, que estimulam o esporte tradicional, estão crescendo e o mercado pode ampliar cerca de 120% nos próximos anos com a regulamentação do setor. O Marco Legal dos Games, que está em sua fase final no Senado Federal e pode em breve virar lei, demonstra um avanço para o setor e a oportunidade de empresas adotarem novos campeonatos e despertarem o interesse do público para outros esportes, incluindo os femininos.
De acordo com dados da Fifa do início da Copa do Mundo Feminina, o público das primeiras partidas já era bem maior que de todo o último campeonato, em 2019. Agora em 2023, apenas nas fases de grupos, o público presencial nos estádios já era de 1,222 milhão de torcedores.
“Como vimos no fantasy game, o interesse pelas escalações femininas também aumentou e se popularizou. Por isso, é importante que tenhamos um mercado fortalecido e que possa oferecer o maior número de partidas em campeonatos reais. É um ganha-ganha em que as atletas femininas poderão, cada vez mais, ser conhecidas e ter o trabalho reconhecido por mais fãs do esporte”, destaca a ABFS.
Fonte: GMB
