“Debates como este são fundamentais para que os parlamentares e a sociedade estejam a par da importância deste assunto. Que possamos nos atualizar até mesmo para não perder espaço para outros países. É fundamental para esta mudança de postura e mentalidade. Sempre nos ajudem a esclarecer esta pauta tão importante para o povo brasileiro”, afirmou o relator da subcomissão, deputado Márcio Marinho (Republicanos/BA).
“O avanço da pauta dos games nos leva a um novo patamar. Utilizamos tecnologia em tudo e os jogos fazem parte disso. É muito necessário expandir nossos conhecimentos”, reforçou o deputado Ícaro de Valmir (PL/SE), presidente da subcomissão.
A diretora de relações governamentais da ABFS, Bárbara Teles, falou sobre a essência do esporte eletrônico para a inclusão social e a importância das disputas entre atletas ou contra um software garantirem um ambiente virtual seguro e contra qualquer nível de discriminação.
“Dar segurança aos atletas é essencial. E os esportes, sejam tradicionais ou eletrônicos, incluindo aqui o Fantasy Sport, podem e devem ser utilizados para o desenvolvimento das habilidades de seres humanos”, indicou.
A fala foi reiterada pelo representante da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal, David Leonardo. “Queremos que seja possível, cada vez mais, utilizar os esportes eletrônicos para estreitar laços, aproximar os atletas, oportunizar para a juventude inserção no mundo do trabalho, uma atividade que se oponha ao ócio. Podemos lançar mão dos eSports como uma ferramenta para a inclusão social”, afirmou.
Para Sérgio Medeiros, da Associação Moriá (entidade que atua na defesa dos direitos sociais da população, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade), é fundamental entender que os esportes são um reflexo social e sua evolução ao longo do tempo.
“Hoje nós vemos o jogo como uma crítica às áreas correlatas ao nosso cotidiano. Há esportes da idade média que deixaram de ser praticados porque não mais refletiam a realidade daquela sociedade, como os gladiadores. Hoje vivemos numa sociedade da informação e tecnologia. Nada mais justo do que nossos esportes acompanharem este desenvolvimento tecnológico”.
Assuntos como o combate ao assédio nas disputas, acessibilidade e democratização do acesso aos esportes eletrônicos também foram discutidos. A interação com os cidadãos, que enviaram dúvidas e sugestões, foi o ponto alto da audiência.
A inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade no universo do esporte e a junção dos games com a educação dos jovens foram alguns dos temas de questionamentos direcionados aos participantes, que prontamente esclareceram ideias e propostas para as questões colocadas e apresentaram reflexões significativas para o crescimento do esporte eletrônico no Brasil.
Fonte: GMB