MAR 26 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 11:36hs.
Tomas Vaz de Carvalho, COO

“Better Collective quer alcançar uma posição dominante no Brasil para depois se expandir na LatAm”

Um dos mais importantes players do segmento de afiliação no iGaming, a Better Collective esteve no BiS SiGMA Américas, em São Paulo, para reforçar a meta de se tornar líder no Brasil. Em conversa exclusiva com o GMB, o CCO Tomas Vaz de Carvalho disse que somente após isso buscará outros países LatAm. A empresa acaba de nomear Milene Domingues como embaixadora da marca em função da Copa do Mundo Feminina de Futebol.

Games Magazine Brasil – Quais são os objetivos da Better Collective no BiS SiGMA em um momento em que a empresa está cada vez mais dentro do mercado brasileiro?
Tomas Vaz de Carvalho –
Em primeiro lugar, foi um prazer ter recebido da SiGMA o prêmio de “Affiliate of the Year”. Isso é uma prova de que estamos nos expandindo cada vez mais. Temos uma história de 18 ou 19 anos nesta indústria e a América Latina. Como em outras regiões, queremos ser o grupo número 1 no envio de tráfego esportivo para as casas de apostas. Felizmente fazemos isso com muita compliance e de forma correta. É um mercado ainda novo, mas queremos ter um papel importante na região.

Tanto que escolheram o Brasil e a cidade do Rio de Janeiro para sediar a unidade latino-americana!
Sim. Lançamos o escritório e já temos cerca de 15 pessoas, além de muitas contratações em vista. Sem contar que acabamos de nomear o novo diretor Brasil, Terence Gargantini, que tem grande experiência no setor de mídia esportiva. Acreditamos em toda a região e não vamos nos limitar a apenas o escritório do Brasil.

Como tem sido o relacionamento da Better Collective com o mercado e com seus clientes latinos?
Tem sido muito bom. É uma aventura, pois quando entramos em um novo mercado identificamos que o usuário nunca pensa da mesma maneira. Não na Europa, na Ásia ou na América do Sul. E, aqui, o usuário é muito apaixonado e vive efusivamente o esporte. Por isso temos de encontrar novas técnicas e formas de engajar o usuário. Acredito que estamos fazendo um bom trabalho neste sentido.

E ao mesmo trazendo para o guarda-chuva da Better Collective importantes embaixadores de marca para ampliar esse engajamento!
Exatamente. Há um bom tempo já temos o Jairzinho como nosso embaixador de marca e uma das grandes lendas do futebol. Agora, estamos tentando fortalecer o futebol mundial em função do mundial, que acontecerá na Austrália e Nova Zelândia, e trouxemos a Milene Domingues para representar nossa marca. Todos poderão vê-la em alguns de nossos produtos e entrevistas durante o Mundial Feminino.

Além do Brasil, qual o segundo melhor mercado para a Better Collective na América Latina?
Na América Latina estamos começando estrategicamente pelo Brasil, que é o maior mercado. Mas estamos interessados em entrar no Peru, onde a regulamentação já está avançada. De qualquer maneira, peço a toda a região que esperem um pouco até que alcancemos uma posição dominante no Brasil para continuar a expansão na América Latina.

Uma grande disposição para a Better Collective, chegando a um país ainda não regulamentado. O objetivo é esperar por isso o mais rápido possível para que possam ‘nadar de braçada’?
Sim. Sem dúvida alguma. É o grande foco da indústria e deve continuar assim. O mercado é ainda cinzento e é importante para nós, como afiliados, representar bem a indústria e sermos corretos na forma como fazemos publicidade no mundo das apostas. Todos os operadores devem fazer o que puderem para que impulsionem a regulamentação. Temos dados estatísticos da Europa e Estados Unidos de que resulta em um GGR maior a cada ano após a regulamentação. Culturalmente ajuda o usuário a sentir-se seguro nas apostas e isso é um fator importante.

Sem contar que a regulamentação também colabora com a integridade esportiva, já que as casas de apostas são as principais vítimas das fraudes e manipulação de resultados. A regulamentação combateria isso?
Exatamente. Cabe a todos nós termos uma postura correta diante do mercado. A indústria precisa ser saudável e queremos manter o esporte o mais limpo possível. E não são só as casas de apostas, mas também os fãs ficam magoados com essa prática. A aposta é entretenimento e não como uma fonte de renda. Acreditamos que está é a melhor postura tanto para nós quanto para os usuários.

Fonte: Exclusivo GMB