Games Magazine Brasil – Quais são os objetivos da Better Collective no BiS SiGMA em um momento em que a empresa está cada vez mais dentro do mercado brasileiro?
Tomas Vaz de Carvalho – Em primeiro lugar, foi um prazer ter recebido da SiGMA o prêmio de “Affiliate of the Year”. Isso é uma prova de que estamos nos expandindo cada vez mais. Temos uma história de 18 ou 19 anos nesta indústria e a América Latina. Como em outras regiões, queremos ser o grupo número 1 no envio de tráfego esportivo para as casas de apostas. Felizmente fazemos isso com muita compliance e de forma correta. É um mercado ainda novo, mas queremos ter um papel importante na região.
Tanto que escolheram o Brasil e a cidade do Rio de Janeiro para sediar a unidade latino-americana!
Sim. Lançamos o escritório e já temos cerca de 15 pessoas, além de muitas contratações em vista. Sem contar que acabamos de nomear o novo diretor Brasil, Terence Gargantini, que tem grande experiência no setor de mídia esportiva. Acreditamos em toda a região e não vamos nos limitar a apenas o escritório do Brasil.
Como tem sido o relacionamento da Better Collective com o mercado e com seus clientes latinos?
Tem sido muito bom. É uma aventura, pois quando entramos em um novo mercado identificamos que o usuário nunca pensa da mesma maneira. Não na Europa, na Ásia ou na América do Sul. E, aqui, o usuário é muito apaixonado e vive efusivamente o esporte. Por isso temos de encontrar novas técnicas e formas de engajar o usuário. Acredito que estamos fazendo um bom trabalho neste sentido.
E ao mesmo trazendo para o guarda-chuva da Better Collective importantes embaixadores de marca para ampliar esse engajamento!
Exatamente. Há um bom tempo já temos o Jairzinho como nosso embaixador de marca e uma das grandes lendas do futebol. Agora, estamos tentando fortalecer o futebol mundial em função do mundial, que acontecerá na Austrália e Nova Zelândia, e trouxemos a Milene Domingues para representar nossa marca. Todos poderão vê-la em alguns de nossos produtos e entrevistas durante o Mundial Feminino.
Além do Brasil, qual o segundo melhor mercado para a Better Collective na América Latina?
Na América Latina estamos começando estrategicamente pelo Brasil, que é o maior mercado. Mas estamos interessados em entrar no Peru, onde a regulamentação já está avançada. De qualquer maneira, peço a toda a região que esperem um pouco até que alcancemos uma posição dominante no Brasil para continuar a expansão na América Latina.
Uma grande disposição para a Better Collective, chegando a um país ainda não regulamentado. O objetivo é esperar por isso o mais rápido possível para que possam ‘nadar de braçada’?
Sim. Sem dúvida alguma. É o grande foco da indústria e deve continuar assim. O mercado é ainda cinzento e é importante para nós, como afiliados, representar bem a indústria e sermos corretos na forma como fazemos publicidade no mundo das apostas. Todos os operadores devem fazer o que puderem para que impulsionem a regulamentação. Temos dados estatísticos da Europa e Estados Unidos de que resulta em um GGR maior a cada ano após a regulamentação. Culturalmente ajuda o usuário a sentir-se seguro nas apostas e isso é um fator importante.
Sem contar que a regulamentação também colabora com a integridade esportiva, já que as casas de apostas são as principais vítimas das fraudes e manipulação de resultados. A regulamentação combateria isso?
Exatamente. Cabe a todos nós termos uma postura correta diante do mercado. A indústria precisa ser saudável e queremos manter o esporte o mais limpo possível. E não são só as casas de apostas, mas também os fãs ficam magoados com essa prática. A aposta é entretenimento e não como uma fonte de renda. Acreditamos que está é a melhor postura tanto para nós quanto para os usuários.
Fonte: Exclusivo GMB