Entre diversos assuntos, a concorrência com os slots, modelos de publicidade e, principalmente, a necessidade de chegar às novas gerações foram destaque.
Primeiramente, Mariana Tostes, Head of Operations da FBMDS afirmou que uma das vantagens do vídeo-bingo no Brasil é a ligação familiar que os apostadores têm com a categoria: “Visto a grande diversidade de jogos que existem hoje, enxergamos que o vídeo bingo, de ter uma participação pequena possui público muito nichado. Isso justamente por características culturais. Entretanto, o vídeo-bingo traz o DNA do Brasileiro”.
“Na minha família, por exemplo, a gente faz eventos e sempre tem um vídeo. É uma coisa muito divertida, traz parte nostálgica da cultura, festas de igreja, quermesses. Então, eu acho que é um jogo popular e tem muito potencial, apesar de ser pouco explorado”, afirmou ela.
Fabiola Jaeger, CEO da Caleta Gaming, destacou a importancia de investir na educação do jogador. Ela afirma que o mercado pode aprofundar os conteúdos disponíveis sobre os jogos para fidelizar o apostador: “Orientação! Apesar de ter abas com regras e tudo mais, acho que falta um trabalho de prover ferramentas que dê essa orientação para os jugadores. Nós, da Caleta, por exemplo, fizemos um vídeo tutorial explicando um jogo”.
“As vezes as pessoas têm preguiça de ler. Então, o vídeo está bem simples com tudo de como funciona o base game; bola Extra e bônus. Acho que essa parte da orientação também é da gente, principalmente, para chegar a essas novas gerações. É bem importante”, disse Fabíola.
Helen Zuñiga Tataje, Casino Product Manager da Betmotion, apontou que a média de idade dos fãs de video-bingo em seu site varia entre 30 e 35 anos. Além disso, sugeriu que um integração tenólogica com os slots traria grandes benefícios para a categoria.
“Vocês têm que fazer uma mescla, um combinado com os jogos de slots porque os vídeo-bingos são simples e comuns. O jogador vê que vai jogar sozinho e não joga. Os bingos são jogos de comunidade. Então, é importante fazer uma combinação das categorías e unir os perfis de jogadores”, explicou.
Sebastian Perrier, Founding Partner da Neko Games, ressaltou a importância de respeitar a cultura regional de cada mercado. Segundo ele, isso aproxima o jogador e ajuda a popularizar a categoria.
“Nós como fornecedores para o Brasil, fazemos jogos pensando na mitologia e nos costumes do país. Então, usamos desde o nome do jogo em português. Hoje você entra em um site e todos os jogos estão em inglês. Então, fazer o jogo pensando em um público, uma audiência específica, faz toda a diferença”, concluiu.
Fonte: GMB