No anterior BiS SiGMA Américas, a Alea veio com uma equipe pequena. Nesta edição trouxe um grande investimento. A que se deveu esta mudança?
Foi uma surpresa boa ver que a feira cresceu mais do que esperávamos. Éramos dois ou três no ano passado e agora as oportunidades de negócio cresceram bastante. Tivemos muita integração com operadores, plataformas. Tudo o que está acontecendo significa uma confirmação da aposta que a Alea fez anteriormente no mercado local, na América Latina em geral, mas principalmente no Brasil. Para nós isso é o mais importante nesse momento.
Houve repercussão positiva?
Sim, claro. Passamos de ser uma dupla para virar uma equipe de 7, mais as pessoas no estande.
Quais foram as parcerias feitas no BiS SiGMA Americas e nas feiras anteriores, como SBC Rio e ICE Londres?
Trabalhamos com alguns dos maiores operadores do Brasil. Prefiro não dizer nomes por questões de confidencialidade, mas estamos fazendo a integração com plataformas locais, já que nossa aposta é fazer parcerias e ter uma relação muito próxima com estes partners e gerar agregações de conteúdo de fornecedores locais. Essa aposta tem a ver com materiais mais próprios do Brasil com fornecedores daqui segundo a demanda que recebemos. Coisas que provavelmente na plataforma os outros agregadores não consigam fazer.
Como você analisa hoje o mercado brasileiro de iGaming? A nova lei é proveitosa para Alea?
Acho que será proveitosa para todos, contudo parece um pouco difícil cumprir com os dois meses propostos, até julho. Mas estamos atentos, vamos fazer tudo para seguir acompanhando nossos parceiros e amigos no setor do jogo do Brasil. É prometedor, toda a regulação é. Nós estamos entrando no Peru sob a lei da certificação. Ou seja, onde tiver país regulado, a Alea entrará com toda força. Vamos investindo bastante na região, que está crescendo muito em termos de mercado. Estamos apostando forte no Brasil também para poder ser o único agregador na mente do operador.
O Brasil é hoje o principal foco da Alea para investimento e marketing?
Sim, correto.
Sobre o prêmio recebido do SiGMA Awards, de “Melhor Agregador’, pode comentar?
Para nós é a confirmação dessa aposta que a Alea fez de vir com muita força um serviço muito bom, de qualidade. Sabe-se que nós trabalhamos muito bem com nossos operadores e amigos e essa é a relação que nós estamos desenvolvendo no Brasil também. Um relacionamento muto próximo.
Além disso há a proximidade cultural, com a empresa na Espanha e minha experiência na América Latina. Temos também um team de brasileiros colaborando conosco em controle de qualidade e gestão de contas, o que faz com que as pessoas estejam contentes em suas funções.
Quer dizer que é como se fossem todos parte de uma grande família?
Exato, nós não estamos de brincadeira, queremos trabalhar muito de perto com nossos amigos, com os operadores e plataformas. No nosso jantar havia alguns já existentes, empresas que trabalham conosco, mas também algumas que ainda não estão com a gente. Estamos no processo de contratação, mas os convidamos da mesma forma porque não temos medo, não ocultamos nada de ninguém. Queremos que as pessoas falem de nós e que troquem ideias, pois é o que nos vai dar mais força no mercado.
Fonte: GMB