LUN 25 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 11:47hs.
César Garcia, CEO

“OneKey Payments recomenda que operadores usem apenas provedores de pagamentos regulados”

Ao visitar o estande do GMB para uma entrevista exclusiva, César Garcia, CEO da OneKey Payments, destacou que a empresa está 100% aderente às regras de pagamentos definidas pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. Segundo ele, isso traz segurança ao apostador e confiabilidade no mercado. “Recomendo que os operadores não se aventurem com parceiros que não cumpram os requisitos”.

 

Games Magazine Brasil – Como a OneKey Payments está se comportando diante da nova realidade trazida pela portaria de métodos de pagamento para o mercado regulado?
César Garcia –
Essa portaria chegou numa boa hora porque o mercado já esperava e hoje a maneira como ele funciona é completamente diferente. A grande maioria dos provedores de pagamento que atuam para as bets não tem a regulamentação e não cumpre exigências mínimas de capital nem de segregação de conta.

A portaria veio num momento excelente, porque agora ela mitiga o risco de alguém utilizar parceiros que não sejam homologados e que não tenham uma licença do Banco Central ou que não estejam sob supervisão. Ela traz para o consumidor uma segurança maior de que o dinheiro – e a aposta – está sendo processada por algum parceiro sério e de que o dinheiro está seguro e não vai desaparecer, como já existiram queixas recentemente.

 



A OneKey Payments está totalmente preparada para a portaria que saiu há poucos dias?
Sim, a OneKey tem 100% de aderência à regulamentação. Ns nossas contas e o modelo contábil já incorpora a segregação de patrimônio entre a conta do apostador e a do operador. Toda a parte de processamento já vem cumprindo as regulamentações e a OneKey já passou por dois monitoramentos do Banco Central e estamos indo para o terceiro. Nossa expectativa é de que haja a um posicionamento de empresas sérias como a nossa no mercado e que as que hoje apresentam risco desapareçam.

Quais foram seus objetivos ao visitar o recente BiS SiGMA Americas?
O objetivo é expandir a nossa rede de relacionamento e de clientes e fortalecer a parceria com eles, mostrando que a OneKey é uma empresa séria, que veio para ficar e que tem tudo para dar certo no mercado.

Qual é o seu recado para o apostador, que agora vai ter uma empresa de pagamentos regulada?
Meu recado é que procurarem fazer suas apostas em operadores sérios e que tenham consigo provedores de pagamento que sejam homologados e que cumpram os requisitos mínimos de capital e de prudencial. Por quê? Porque no final do dia é a segurança dele de que ele vai receber o dinheiro da sua aposta.

 



E para o operador, qual sua mensagem do ponto de vista de toda a infraestrutura tecnológica que a OneKey oferece?
Para o operador é a mesma preocupação que eu trago sempre, de não se aventurar com parceiros que não tenham ou que não cumpram os requisitos. Isso é uma necessidade porque isso acaba gerando uma própria assimetria quando você procura um parceiro que não está cumprindo a regulamentação, ele traz mais risco para o mercado, para a operação e para o próprio risco de desaparecer com dinheiro do cliente. Isso traz para o operador um risco reputacional inerente à operação, que é muito maior.

Com todo o desenho da regulamentação, não só de métodos de pagamento, mas de todo o ecossistema de apostas, você acredita que o Brasil vai se transformar em uma potência?
Tem tudo para virar. O Brasil, hoje com mais de 200 milhões de pessoas, e o principal mercado de apostas esportivas. A regulamentação traz mais segurança, então ela vai possibilitar a entrada de novos participantes que hoje não estão aqui pela falta de regulamentação. São empresas de capital aberto e alto nível de governança que precisam fazer as suas declarações no exterior não estão aqui hoje porque não tem uma regulamentação no setor. Essa insegurança jurídica vai acabar assim que o governo, pela Secretaria de Prêmios e Apostas, terminar de fazer a agenda de medidas que regulamentem o setor. Isso é um sinal muito positivo e sei que o Brasil se tornará um dos principais mercados para apostas esportivas de quota fixa.

Fonte: Exclusivo GMB