Games Magazine Brasil – Como você vê o desenvolvimento do mercado de iGaming na América Latina?
Jonathan Félix – O mercado do Brasil é o que mais chama a atenção em toda a região e do mundo. A prova disso foi o BiS SiGMA Americas, que reuniu milhares de pessoas. Percebemos que a indústria de jogos do Brasil está se preparando para a próxima etapa de entrar no mercado regulado, quando o governo brasileiro finalizar todos os termos e condições que estão sendo discutidos. Mas é muito promissor o mercado brasileiro e há muitas empresas que já estão operando e outras novas que vão entrar também quando o mercado se regularizar.
Você acha que muitas empresas novas virão com a regulamentação?
Eu acredito que sim. Marcas internacionais globais vão acabar fazendo uma parada aqui, começando pelo Brasil, e certamente analisando outros mercados importantes e interessantes da região, como México, Colômbia, Argentina, Peru e Chile.
Como se compara hoje o mercado brasileiro com tudo o que está acontecendo no Peru, que passa por um processo muito similar?
Sim, os mercados são similares, não iguais, obviamente. Agora, o Peru já está no processo, na etapa de mercado regulado. Há muita expectativa, 80 empresas se apresentaram para solicitar a licença ao regulador peruano (na data da entrevista, subindo para mais de 140 agora) e esperamos que, no final deste mês, o regulador entregue a lista completa das empresas com licença B2C. Será um mercado altamente competitivo, que já passou por 15 anos de maturação e estava pronto para esta nova etapa de mercado regulado.
Toda a América Latina está em efervescência?
Exatamente. A América Latina está no caminho da regulação dos mercados. A prova disso é o que estamos vendo no Brasil, que está na fase final das discussões. O Chile segue o mesmo caminho e o México, que está começando a discutir uma nova lei que modernize o setor de jogos no país. Então, vamos ver nos próximos anos como a região vai entrar em um mercado 100% regulado, que vai fazer a América Latina dar um novo salto em crescimento e desenvolvimento do setor.
Fonte: Exclusivo GMB
