GMB - Quais produtos vocês estão apresentando aqui na G2E?
David Yatom Hay - Soft2Bet é basicamente uma operadora. Promovemos muitos dos nossos próprios sites de jogos de azar online. Também temos nossa própria plataforma proprietária e ela está integrada aos provedores de cassino de apostas esportivas. Estamos planejando mostrar nosso incrível produto para a indústria dos EUA.
Uma das características em que nos concentramos é a nossa gamificação ou engenharia motivacional, como as chamamos. Isso é o que você vê no fundo aqui. É basicamente um programa de fidelidade em que as pessoas que fazem apostas em cassinos também ganham pontos que podem usar em lojas e outros jogos que desenvolvemos. Queremos apresentar este produto único ao mercado dos EUA e ao mercado americano como um todo.
E seus planos para o Brasil?
O Brasil é um mercado muito interessante no momento, um pouco incerto devido às novas regulamentações, por isso estamos analisando isso profundamente agora para entender como o cenário está mudando, à medida que as regulamentações são adotadas. Ainda há um pouco de incerteza e estamos monitorando isso de perto. Quando houver um pouco mais de certeza, com certeza procuraremos penetrar nesse mercado e ver como podemos oferecer nosso produto lá também.
Quando você acha que isso pode acontecer?
Realmente depende dos reguladores, mas eu adoraria que isso acontecesse o mais cedo possível. Acho que é um mercado incrível, enorme, com muitas oportunidades. A América do Sul como um todo
é um mercado muito interessante e esperamos ter sucesso lá.
Quão bem-sucedido você acha que pode ser? Quão importante isso seria para a Soft2Bet?
Esperamos ter o maior sucesso possível. Essa é a primeira coisa. Mas acho que nossa singularidade é que fornecemos um produto único. Não é como um cassino online genérico onde você entra, tem um lobby, tem jogos. Não, nós não fazemos isso. Apresentamos um jogo dentro de um jogo. Nós intrigamos o jogador e acho que é isso que nos torna especiais e atrai mais retenção, mais GGR e mais entusiasmo tanto para o operador quanto para os jogadores. Apresentá-lo a qualquer mercado é incrível.
Olhando estritamente para os números que vimos em nossos desenvolvimentos e na gamificação, você vê que há mais de 50% de retenção, mais de 60% de GGR. As taxas de ARPU (Receita Média por Usuário) estão aumentando mais de 45%, por isso sabemos que a tecnologia funciona. Queremos trazê-lo para o mercado em que atuamos, tanto internamente como B2C’s, mas também como prestador de serviços, o que é muito importante para nós
E o Brasil tem potencial para ir além desses números…
Sim, o grande número de pessoas no Brasil, mais de 200 milhões de pessoas. Acho que o mercado brasileiro é incrível. Estamos muito interessados em penetrar no mercado e faremos isso assim que a regulamentação for aprovada. Neste momento, estamos mais voltados para os cassinos e sei que há um pouco de incerteza quando se trata de cassinos. As apostas esportivas são um pouco mais fáceis. Integramos as apostas esportivas em nossa plataforma. Mas queremos primeiro descobrir como o cenário dos cassinos se formará no Brasil e depois entenderemos como levar isso adiante.
Quais são seus planos para o quarto trimestre ao encerrarmos o ano?
Nós nos concentramos muito na Europa, por isso obtivemos várias licenças durante o ano passado. Obtivemos licenças na Itália muito recentemente, na Grécia, e isso acrescenta-se a toda uma lista de outras licenças que temos atualmente na Suécia, na Dinamarca, na Irlanda e em Malta. E os próximos planos são obter as licenças oficiais que temos na Europa que é a Alemanha e Portugal. Esperançosamente, no próximo trimestre lançaremos no Canadá também.
E no final do próximo ano estaremos nos EUA e, claro, iremos monitorar de perto a América do Sul, o Brasil e a América Latina para descobrir como vamos penetrar nesses mercados também. Estamos muito entusiasmados, vemos muito potencial e queremos atrair muito mais operadores que queiram atuar nestes mercados. Acho que, dada a nossa singularidade e produto especial que oferecemos dependendo muito dos nossos recursos de gamificação, essa será uma perspectiva muito interessante tanto para as operadoras no Brasil, mas também para os usuários finais, que tenho certeza de que os encontraremos muito empolgados.
Fonte: Exclusivo GMB