GMB - A participação de vocês na Global Game Expo está se tornando cada vez mais marcante, não é verdade? Como tem sido para vocês?
Valter Delfraro Jr. - Para nós, é muito importante estar em um evento desse porte. A GLI sempre faz questão de estar nesses eventos porque valorizamos esse contato face a face com os clientes. E, obviamente, aqui encontramos novas oportunidades, além de reforçar tudo aquilo que a gente trabalha para a indústria.
Mais do que nunca, desta vez vocês estão em casa, não é mesmo?
Sim, pois temos um laboratório aqui em Las Vegas. Isso inclusive é algo que procuramos fazer para os nossos clientes que vêm às feiras, que vêm a Las Vegas. Sempre os levamos para conhecer o laboratório, pois acreditamos que isso é algo muito importante: não só conhecer a feira, mas também nosso laboratório. Com certeza, nos sentimos em casa.
Os contatos aqui têm sido bons, especialmente com os operadores e entidades reguladoras da América Latina, e obviamente do Brasil?
Sim, claro. Do Brasil, neste ano nenhum regulador está aqui, mas operadores. E temos contatado outros reguladores da América Latina também, e Caribe. Agora, a Karen [Sierra-Hughes] é responsável não só pela América Latina, mas também por todo o Caribe e Espanha. Então, com certeza, é uma oportunidade de nos encontrarmos com todo esse pessoal.
Vendo toda essa grandiosidade de uma feira como essa, e com tantos operadores vindo em busca de negócios, vindo em busca de tecnologia, o que falta é o Brasil realmente dar o toque final para esse mercado se tornar ainda mais imenso, não é?
Claro, eu sempre digo que sou um otimista. Eu acho que agora a gente vai. E espero que a gente esteja trabalhando e que a gente vá da melhor forma, com todo o processo de certificação, jogo responsável e de auditorias de segurança. Eu acho que a gente começa bem, mas perfeito nunca vai ser. Mas se a gente já começa com uma boa base, é muito mais fácil depois, ao longo do tempo, ir aprimorando e complementando aquilo que falta. E eu acredito muito que esse vai ser o caminho tomado no Brasil.
Ao longo de todas essas discussões do Brasil, vocês se colocaram à disposição e forneceram muitas informações. Você acredita que elas tenham sido utilizadas? Que elas estão sendo realmente colocadas na balança?
Se estão sendo utilizadas, não temos nenhuma informação. O nosso trabalho é justamente esse, estar junto das entidades reguladoras, orientando, oferecendo a nossa experiência em todas as jurisdições onde a gente está presente. E eu não tenho dúvida que estão sendo colocadas na balança. Como eu disse, eu tenho certeza de que vão fazer aquilo que entendem que é o melhor para o Brasil e implementar as melhores práticas. Eu não tenho dúvida disso.
É sempre bom conversar com o Valter, que é muito positivo nas suas expectativas. Então vamos confiar nessa sua positividade?
Sim, claro. Não podemos pensar de outra forma. Eu estou muito otimista. Eu acho que agora vai.
O Brasil espera a GLI ainda mais potente no país assim que venha a regulamentação. Esperamos que tenhamos um laboratório também no Brasil.
Claro, isso é uma coisa que nunca foi desconsiderada. Esperamos pelo momento oportuno e, frente às necessidades que surgirem, ter um laboratório no Brasil.
Aí está, para as autoridades brasileiras, o compromisso da GLI, um dos mais importantes laboratórios globais da indústria de jogos e também muito atuante na área de jogo responsável, combate lavagem de dinheiro. Ou seja, a GLI é um laboratório completo?
Exatamente. Nós somos isso e podemos dizer que somos o único laboratório que pode ajudar todas as entidades reguladoras em todos esses âmbitos, em todos os pilares que a indústria necessita para poder se constituir sólida. E eu sempre digo, um grande exemplo da confiança que a GLI tem no mercado brasileiro é que eles me contrataram há dois anos e agora as coisas estão acontecendo. Então, eu acho que isso demonstra que a GLI acredita no Brasil.
Fonte: Exclusivo GMB
