GMB – Vocês estão na feira de Las Vegas em busca de novos negócios com vistas à internacionalização da Control F5?
Natalia Nogues – Estamos buscando novos negócios, novas parcerias e conhecendo um pouco o mercado dos Estados Unidos. É a nossa primeira vez na G2E e para nós está sendo realmente uma experiência totalmente nova. Estamos aqui para saber como o negócio funciona aqui, quem é o público, ou seja, saber realmente como está toda a parte de land-based e online. Parece que neste ano, como já aconteceu no ano passado, há um pouco mais do online.
Para nós, isso é muito bom, principalmente porque, como sempre falamos, o Brasil está sendo a bola da vez. Todo o mundo está focando muito o olhar no Brasil com muita expectativa desse mercado, e a gente quer realmente estar presente para dar a mão e apoiar todos que estão entrando no Brasil.
A Natalia fala em aprender com esse mercado, mas a Control F5 tem ensinado muito para operadores interessados em ingressar no Brasil. Como é esse momento de aprender e ensinar?
André Vínicius – Eu acho que tem muito a ver com o momento do mercado de jogos brasileiro. A gente tem que ter a noção, a realidade sobre o mercado de jogos brasileiros, mas a gente tem de entender que somos um mercado mais novo. Então, obviamente, estamos aqui para bebermos dessa fonte, aprender, colocar em prática e compartilhar nossos conhecimentos, para expandir isso paro mercado brasileiro.
Acho que isso que faz com que o nosso mercado acelere esse crescimento. Para nós faz todo o sentido aprendermos nesses mercados muito mais consolidados e levar para o Brasil o melhor que a gente aprende nesses eventos.
É então o momento de internacionalização da Control, ainda que não seja para operar fora do Brasil, mas para operar com cada vez mais players internacionais?
Natalia Nogues – Sim, exatamente. Houve um boom no final de 2022 e agora neste ano de 2023, de muitos players que estão fortes, na maturidade. Principalmente nos países da América Latina, alguns players aqui dos Estados Unidos que estão realmente já nessa operação mais madura. Só que saturados no mercado onde estão. E aí, eles olham para o Brasil como realmente uma forma de expandir, saindo de seus mercados e irem para lá com um foco de 'vamos crescer' nessa potência de mercado que é o Brasil.
Acredito que todo mundo quer se jogar realmente, e obviamente como tá muito perto aí dessa regulamentação, os países, os operadores, enfim, estão cada vez mais falando 'ou eu coloco o pé e já começo a dar entrada, fazer realmente a minha marca dentro do Brasil e esperar essa regulamentação'. Eu acho que realmente é o foco deles, e o que a gente quer é apoiá-los, ou seja, estamos aqui para conversar sobre o Brasil, dar as mãos e falar 'somos a empresa que representa também o Brasil, que pode apoiar vocês com todos os serviços, porque temos uma visão 360, como um hub de soluções'. Podemos ajudar desde o começo, colocar o negócio em pé e acompanhá-los no crescimento em todas as áreas.
Agora, com a indicação de um relator na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, a coisa começa a andar mais. Vamos cumprir os 45 dias e travar a pauta ou vamos cumprir os 45 dias e apresentar um documento para a sociedade?
André Vínicius – Costumo brincar que já ouvimos que estamos nesse ponto há pelo menos uns cinco anos e que 'agora vai, agora vai'. Eu acho que é uma obrigação, é uma responsabilidade do Brasil apresentar uma coisa legal quanto à regulamentação.
Sou uma das pessoas que sempre fala em todos os lugares, que a regulamentação é fundamental, extremamente importante, e que ela tem de tornar o mercado regulado mais saudável do que o que a gente tem hoje. Então, é extremamente importante que consigamos cumprir esse prazo e colocar uma documentação, uma regulamentação que seja produtiva, que seja positiva para todo o mercado.
Fonte: Exclusivo GMB
